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martelo de tribunal em ação

 

A hostilidade entre a organização de vigilância de media Media Matters for America e o X de Elon Musk atingiu um novo patamar. A organização sem fins lucrativos processou a Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, alegando que a agência governamental a está a visar injustamente como retaliação pelas suas críticas à rede social, numa violação dos seus direitos de liberdade de expressão.

 

Esta ação legal representa a mais recente ofensiva na contínua batalha entre a Media Matters e o proprietário do X.

 

Uma campanha de retaliação

 

"A Comissão Federal de Comércio procura punir a Media Matters pelo seu jornalismo e discurso ao expor assuntos de considerável interesse público — incluindo a forma como o X.com permitiu e lucrou com conteúdo extremista que proliferou depois de Elon Musk ter assumido o controlo da plataforma anteriormente conhecida como Twitter," afirma a queixa apresentada pela organização. "A campanha de retribuição contra a Media Matters tem de parar."

 

Este braço de ferro legal teve início em 2023, quando a Media Matters for America publicou um relatório que revelava a exibição de anúncios de grandes marcas ao lado de publicações antissemitas no X. A revelação levou a que muitas empresas proeminentes retirassem a sua publicidade da rede social.

Em resposta, Elon Musk ameaçou com um "processo termonuclear", e o X acabou por processar a Media Matters mais tarde nesse ano, acusando a organização de tentar levar os anunciantes a boicotar o seu serviço. A CEO do X, Linda Yaccarino, classificou o relatório como "enganador e manipulador" numa nota aos funcionários, enquanto um representante da Media Matters declarou ao Engadget que se tratava de "um processo frívolo destinado a intimidar e silenciar os críticos do X".

 

O papel da FTC e o xadrez político

 

A situação complicou-se no mês passado. A FTC, com ligações à administração do Presidente Donald Trump, lançou a sua própria investigação sobre a Media Matters para determinar se a organização colaborou ilegalmente com anunciantes.

 

Atualmente, a FTC é composta apenas por três comissários Republicanos, após a demissão de dois comissários Democratas por parte de Trump. Estes ex-funcionários consideraram a ação do presidente ilegal, argumentando que os seus mandatos não podem ser terminados antecipadamente sem "justa causa".

 

A posição da FTC parece pouco recetiva ao caso da Media Matters. Recentemente, a agência aprovou uma aquisição de 13,5 mil milhões de dólares no setor da publicidade, com a condição de que a compradora, Omnicom, não se pode envolver "em conluio ou coordenação para desviar publicidade de meios de comunicação com base nos pontos de vista políticos ou ideológicos dos editores". Esta decisão sugere uma linha dura contra o tipo de coordenação de que o X acusa a Media Matters.




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