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RTX 5005 da Nvidia

 

A recente e algo surpreendente apresentação da GeForce RTX 5050 por parte da NVIDIA trouxe consigo uma particularidade que não passou despercebida aos olhos mais atentos. A nova placa gráfica de entrada da "equipa verde" chega ao mercado com especificações distintas para portáteis e para computadores de secretária, nomeadamente no que toca ao tipo de memória VRAM utilizada. A questão foi levantada pelo canal Hardware Canucks, e a resposta oficial não tardou a chegar.

 

A diferença é clara: a versão da RTX 5050 para portáteis vem equipada com a mais recente memória GDDR7, enquanto a sua congénere para desktops se fica pela mais antiga GDDR6. Esta decisão gerou debate na comunidade, levando a que um executivo da NVIDIA viesse a público esclarecer os motivos por detrás desta estratégia.

 

A eficiência energética da GDDR7 é a chave para os portáteis

 

Ben Berraondo, o Diretor Global de Relações Públicas da NVIDIA, utilizou a sua conta na rede social X para explicar a lógica da empresa. Segundo o executivo, a escolha está diretamente relacionada com as necessidades específicas do formato portátil. "A RTX 5050 para portáteis foi otimizada para [oferecer] a melhor eficiência energética para equipamentos portáteis com grande autonomia de bateria", afirmou.

 

Berraondo concluiu que, neste contexto, "a GDDR6 é a melhor escolha para desktops e a mais eficiente GDDR7 é a melhor escolha para portáteis". Essencialmente, as vantagens térmicas e o menor consumo energético da memória GDDR7 representam um benefício crucial para o ambiente compacto e dependente de bateria de um portátil.

 

mensagem do executivo da Nvidia sobre novas placas RTX 5050

 

Desempenho, custo e disponibilidade: os outros fatores em jogo

 

Apesar da explicação oficial, a decisão levanta outras questões. A memória GDDR7 não é apenas mais eficiente, mas também mais rápida. Isto traduz-se numa maior largura de banda para o modelo de portátil (384 GB/s) em comparação com a versão para desktop (320 GB/s). Naturalmente, surge a pergunta: porque não usar também a memória superior nos PCs de secretária para obter mais desempenho?

 

A resposta pode não estar apenas na eficiência. Fatores como o custo de produção e a vasta disponibilidade de módulos de memória GDDR6, por ser uma tecnologia mais madura, podem ter pesado na decisão da NVIDIA para o segmento de desktops, onde o consumo energético e o aquecimento são preocupações menos críticas do que nos portáteis.

 

Resta agora aguardar pelos testes independentes para perceber qual será o impacto real desta diferença no desempenho final de cada versão. Tratando-se de um segmento de entrada, é possível que a variação não seja dramática. Além disso, a porta fica aberta para que a NVIDIA possa, no futuro, lançar uma versão atualizada da RTX 5050 para desktops já com memória GDDR7.

 

A nova GeForce RTX 5050 já se encontra disponível em portáteis, com preços recomendados a partir de 999 dólares (cerca de 929 €, valor de conversão direta). A versão para desktops tem chegada prevista para a segunda metade de julho, com valores a começar nos 249 dólares (cerca de 232 €). É importante notar que os preços em Portugal poderão sofrer ajustes devido às taxas de impostos locais.




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