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Como já é tradição no ecossistema da maçã, a Apple revelou os galardoados dos seus prémios anuais, distinguindo as melhores aplicações e jogos que marcaram o ano pela sua criatividade, inovação técnica e impacto cultural. Numa lista selecionada a partir de 45 finalistas, o destaque vai para títulos conhecidos do grande público e ferramentas de produtividade que tiram partido das capacidades dos dispositivos da marca.

A seleção deste ano, feita pela equipa editorial da App Store, abrange todo o espectro de hardware da empresa, desde o iPhone ao Vision Pro, celebrando programadores que conseguiram elevar a fasquia nas respetivas categorias.

Os campeões do iPhone, iPad e Mac

No dispositivo mais popular da marca, o iPhone, o prémio de Aplicação do Ano foi entregue à Tiimo. Esta ferramenta de planeamento visual conquistou os editores pela forma intuitiva como ajuda os utilizadores a organizar o seu dia-a-dia, recorrendo a funcionalidades inteligentes para descrever e gerir tarefas.

No que toca ao entretenimento, o Jogo do Ano para iPhone é o Pokémon TCG Pocket. A versão digital do famoso jogo de cartas colecionáveis foi elogiada pela sua interface polida e adaptada aos ecrãs táteis, oferecendo uma experiência descontraída focada na arte das cartas e no colecionismo.

Passando para o tablet da Apple, a aplicação Detail levou o troféu de Aplicação do Ano para iPad, destacando-se como uma ferramenta de edição de vídeo robusta para criadores de conteúdo, tanto novatos como profissionais. O prémio de Jogo do Ano nesta plataforma foi para DREDGE, uma aventura marítima que mistura exploração e pesca com uma atmosfera de mistério envolvente.

Nos computadores Mac, a produtividade académica esteve em foco com a Essayist a vencer como Aplicação do Ano, utilizando inteligência artificial para facilitar a formatação de documentos. Já nos videojogos, o peso pesado Cyberpunk 2077: Ultimate Edition conquistou o título de Jogo do Ano para Mac, correndo de forma otimizada na mais recente geração de hardware da Apple.

Realidade Mista e Impacto Cultural em destaque

O segmento de computação espacial também teve direito aos seus próprios vencedores. Para o Apple Vision Pro, a aplicação do ano foi a Explore POV, que oferece janelas imersivas em realidade virtual para visitar locais deslumbrantes. O jogo do ano nesta plataforma foi Porta Nubi, elogiado por transformar o ambiente físico do utilizador numa série de puzzles atmosféricos.

Nas restantes categorias de entretenimento, a HBO Max foi eleita a Aplicação do Ano para Apple TV, enquanto o título surreal de cartas What the Clash? garantiu o prémio de Jogo do Ano no serviço de subscrição Apple Arcade.

A Apple fez questão ainda de distinguir seis aplicações na categoria de Impacto Cultural, reconhecendo o seu papel na promoção de mudanças positivas ou novas perspetivas:

• Art of Faina: Puzzles relaxantes com ilustrações da natureza.

• Chants of Sennaar: Um jogo de aventura focado na decifração de línguas.

• despelote: Uma narrativa "slice-of-life" sobre a paixão pelo futebol.

• Focus Friend: Uma app que promove a concentração e o combate às distrações digitais.

• Be my Eyes: Ferramenta essencial de acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

• StoryGraph: Uma plataforma social inclusiva para amantes da leitura.

Tim Cook, CEO da Apple, sublinhou a excelência dos vencedores, afirmando que estes programadores "tornam as suas melhores ideias em experiências inovadoras que enriquecem as vidas das pessoas", conforme detalhado no comunicado oficial da Apple.