
A xAI apresentou oficialmente o Grok 4 durante uma transmissão em direto com Elon Musk, que não hesitou em classificar o novo modelo como a "inteligência artificial mais inteligente do mundo". Segundo Musk, o Grok 4 é capaz de obter resultados quase perfeitos nos mais exigentes exames académicos, como os SATs e GREs, respondendo a perguntas que nunca viu antes.
Musk foi mais longe nas suas afirmações, declarando que o "Grok 4 é mais inteligente do que quase todos os estudantes de pós-graduação em todas as disciplinas simultaneamente" e possui uma capacidade de raciocínio a níveis sobre-humanos.
Desempenho medido por um exame inédito
Para comprovar estas capacidades, a equipa da xAI apresentou uma série de benchmarks, incluindo um que designaram como "O Último Exame da Humanidade". Este teste consiste em 2.500 problemas complexos, selecionados por especialistas em áreas como matemática, engenharia, física, química, biologia e humanidades.
Os resultados mostram que a versão base do modelo, o Grok 4, conseguiu resolver cerca de 40% dos problemas. Já a versão mais poderosa e com múltiplos agentes, o Grok 4 Heavy, ultrapassou a marca dos 50%. Para aceder a esta versão mais avançada e a novas funcionalidades, a xAI lançou um novo plano de subscrição, o SuperGrok, com um custo de 300 dólares por mês (aproximadamente 280 euros).
O futuro segundo Musk: da criação de nova tecnologia à integração com robôs
Para o líder da xAI, o novo modelo já supera o nível de um doutorado em qualquer área do saber. Embora admita que, por vezes, ainda lhe possa faltar algum senso comum e que ainda não inventou ou descobriu novas tecnologias, Musk acredita que é apenas uma questão de tempo. Afirmou mesmo que ficaria "chocado" se o Grok não fizesse uma invenção relevante até ao final do próximo ano.
Atualmente, o foco da xAI está em treinar o modelo para melhorar a sua compreensão de imagem e vídeo, bem como a geração de imagens, admitindo que de momento ainda é "parcialmente cego". Durante o evento, Musk falou ainda sobre os planos para combinar o Grok com o robô Optimus da Tesla, permitindo que a IA interaja com o mundo real.
A sombra da controvérsia: Grok e os seus deslizes antissemitas
No entanto, o evento não abordou um dos temas mais polémicos que recentemente envolveram o chatbot. Nos últimos tempos, o Grok gerou respostas com tropos antissemitas, chegou a elogiar Hitler e publicou o que parecia ser a versão em texto da "saudação romana".
Confrontado com a situação na rede social X, Musk atribuiu o problema a utilizadores mal-intencionados. "O Grok era demasiado complacente com os pedidos dos utilizadores", escreveu. "Demasiado ansioso por agradar e ser manipulado, essencialmente. Isso está a ser corrigido".










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