
Linus Torvalds anunciou o lançamento do sétimo release candidate (RC) para o Linux 6.16, sinalizando que a versão final e estável do kernel está cada vez mais próxima. A chegada desta nova versão de testes surpreendeu por ser maior do que o inicialmente previsto.
Uma semana mais agitada do que o previsto
No seu comunicado, Torvalds revelou que esperava um "rc7" muito pequeno, dado o início calmo da semana. No entanto, o ritmo de trabalho acelerou a partir de meio da semana com a chegada de algumas correções de rede, e intensificou-se ainda mais na sexta-feira e durante o fim de semana. Este pico de atividade resultou num "rc7 nada insignificante", como referiu Torvalds na sua comunicação.
Apesar do volume de correções, a maioria dos pull requests eram bastante pequenos, incluindo apenas correções pontuais. As principais áreas que receberam atualizações foram a documentação, os autotestes e as ferramentas de desenvolvimento. O código central do kernel não foi o foco principal desta fase. Torvalds sublinhou que, apesar do aumento de atividade, nada se destaca como problemático, o que é um bom indicador de que não deverão existir atrasos para o lançamento da versão estável.
O que esperar da versão estável e para quem se destina
O sentimento geral transmitido pelo fundador do Linux sugere que o kernel está em boa forma. Se este "rc7" for, como habitualmente, o último release candidate, a versão estável do Linux 6.16 chegará a 27 de julho. Caso seja necessário um "rc8" para ajustes adicionais, o lançamento será adiado para 3 de agosto.
Entre as várias correções incluídas nesta atualização, destacam-se:
Resolução de fugas de memória no regmap
Correção de avisos de compilação no DMA
Novas entradas DMI para ASoC
Correções de Bluetooth
Melhorias no KVM
Correção de bugs no netfilter
Várias atualizações de drivers (drm/amd, usb, wifi)
É importante notar que os release candidates não se destinam ao utilizador comum, mas sim a programadores e entusiastas que desejam testar as novidades. Instalar estas versões de teste pode causar instabilidade no sistema, pelo que se recomenda a sua utilização apenas em máquinas virtuais. Para a maioria dos utilizadores, a forma mais segura e recomendada de obter o novo kernel é através das atualizações oficiais da sua distribuição Linux. Sistemas como o Fedora ou os baseados em Arch Linux são conhecidos por disponibilizarem as novas versões do kernel de forma rápida após o seu lançamento estável.










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