
A Meta apresentou os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2025 e os números continuam a demonstrar a força da gigante tecnológica. Com um crescimento notável no número de utilizadores e lucros que superaram as expectativas, a empresa de Mark Zuckerberg reforça a sua posição dominante enquanto direciona os seus esforços para o desenvolvimento de uma superinteligência, um conceito que o seu CEO acredita já estar ao nosso alcance.
Números que impressionam: utilizadores e lucros em alta
O relatório, divulgado esta quarta-feira, revela que o ecossistema de aplicações da Meta, que inclui o Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp, atrai diariamente uns impressionantes 3,48 mil milhões de pessoas. Este valor representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em maio, a empresa já tinha confirmado que só o WhatsApp ultrapassou a marca dos 3 mil milhões de utilizadores mensais.
Para suportar esta operação massiva, a força de trabalho da empresa também cresceu, contando agora com 75.945 funcionários, um aumento de 7% no número de contratações face a 2024.
O futuro é agora: Zuckerberg afirma que a superinteligência está ao nosso alcance
Mark Zuckerberg descreveu o trimestre como "forte nos termos de negócios e na comunidade", mas o foco da sua mensagem foi claro: o compromisso inabalável com a construção de uma superinteligência pessoal e acessível para todos.
Durante a conferência com os investidores, Zuckerberg foi ainda mais longe na sua visão. “Acreditamos que o desenvolvimento da superinteligência, definida como uma IA que supera a inteligência humana em todos os aspetos — já está ao nosso alcance”, afirmou o CEO. O objetivo, segundo ele, transcende os ganhos económicos, focando-se em ajudar as pessoas a serem mais criativas, a desenvolverem cultura, a criarem comunidades e a viverem de forma mais significativa.
Uma equipa de luxo para construir o futuro da IA
Para materializar esta visão ambiciosa, a Meta criou o Meta Superintelligence Labs. Este laboratório está a ser liderado por algumas das mentes mais brilhantes do setor tecnológico. A estrutura e a sua liderança foram detalhadas por Zuckerberg:
Alexandr Wang, ex-CEO da ScaleAI, assume a liderança geral do projeto.
Nat Friedman, antigo CEO do GitHub, comanda as equipas de produtos e as pesquisas aplicadas em Inteligência Artificial.
Shengjia Zhao, um dos cocriadores do ChatGPT, assume o cargo de cientista-chefe da nova e arrojada iniciativa.
As finanças em detalhe: um trimestre de crescimento robusto
O otimismo de Zuckerberg está solidamente apoiado por resultados financeiros excecionais. No segundo trimestre de 2025, a Meta registou uma receita de 47,5 mil milhões de dólares (aproximadamente 43,7 mil milhões de euros), um aumento de 22% face ao período homólogo de 2024.
O lucro operacional, que mede o ganho antes de impostos e outras receitas, atingiu os 20 mil milhões de dólares (~18,4 mil milhões de euros), representando uma subida de 38%. O lucro líquido acompanhou esta tendência, fixando-se nos 18,34 mil milhões de dólares (~16,9 mil milhões de euros), um crescimento de 36%.
As despesas totais subiram 12%, para 27,05 mil milhões de dólares, um valor que já inclui 2,20 mil milhões de dólares em investimentos e outros custos. Um indicador da crescente eficiência da empresa é a sua margem operacional, que subiu para 43%, em comparação com os 38% do ano passado.
O balanço positivo refletiu-se de imediato na reação do mercado, com as ações da empresa a atingirem um pico de 780 dólares na quarta-feira e as projeções a apontarem para uma valorização de cerca de 12% no pré-mercado.










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