
Uma nova fuga de informação veio revelar um vislumbre raro sobre a estrutura salarial da Microsoft, detalhando quanto ganham os seus engenheiros de software nos Estados Unidos. Um documento interno, partilhado entre funcionários, expõe os valores de ordenados base, bónus e prémios em ações, mostrando uma variação considerável dependendo do nível de experiência e da equipa.
A notícia, avançada pelo Business Insider, baseia-se numa folha de cálculo com 850 entradas auto-reportadas por funcionários. A análise focou-se em 350 engenheiros de software nos EUA, oferecendo uma perspetiva sobre a compensação numa das maiores empresas de tecnologia do mundo.
A estrutura salarial por nível
Os dados mostram uma progressão salarial clara à medida que se sobe na hierarquia da empresa. Os valores, originalmente em dólares, foram convertidos para euros (com uma taxa de conversão aproximada de 1 USD = 0,86 EUR) para uma melhor perceção do público português.
Um engenheiro de nível 59, considerado de entrada, pode auferir um salário base entre aproximadamente 103.900 e 106.600 euros. Já um engenheiro distinto, no nível 67, pode alcançar um ordenado base a rondar os 213.000 euros. A estes valores acrescem bónus anuais em dinheiro e prémios em ações, que podem aumentar significativamente o rendimento total.
Por exemplo, um engenheiro de nível 64 pode ter um salário base entre 140.000 e 198.300 euros, mas os seus bónus podem representar entre 10% a 140% desse valor, juntamente com prémios em ações que podem chegar aos 68.800 euros.
As diferenças entre equipas
A remuneração também varia bastante dependendo da divisão onde o funcionário está inserido. Equipas como a do Azure e Cloud + AI apresentam os tetos salariais mais elevados, com ordenados base que podem chegar aos 206.400 e 292.400 euros, respetivamente.
Equipas como a de Xbox e Segurança também oferecem pacotes competitivos, com salários base que podem ultrapassar os 180.000 euros anuais, excluindo os bónus e ações.
Uma amostra limitada
É importante notar que, apesar de reveladores, estes dados representam uma pequena amostra do universo da Microsoft, que emprega mais de 228.000 pessoas a nível mundial. A informação é auto-reportada e não verificada oficialmente, servindo como um indicador das práticas de compensação da gigante tecnológica, mas não como um retrato completo e exato da realidade de todos os seus funcionários.










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