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pessoa com cabeça de computador em fundo digital

A Europol veio a público negar a autenticidade de um canal no Telegram que, fazendo-se passar pela agência europeia, oferecia uma recompensa de 50.000 dólares por informações que levassem à captura de dois administradores do grupo de ransomware Qilin. A agência confirmou que tudo não passou de uma farsa, posteriormente admitida pelos próprios criadores.

A recompensa que nunca existiu

No dia 16 de agosto, surgiu um novo canal no Telegram intitulado @europolcti, que rapidamente chamou a atenção da comunidade de cibersegurança. A página anunciava uma recompensa avultada por detalhes que permitissem a identificação e localização de dois dos principais operadores do grupo de ransomware Qilin, conhecidos pelos pseudónimos "Haise" e "XORacle".

A publicação falsa detalhava que, no decorrer de investigações internacionais, a Europol teria confirmado que o grupo Qilin realizou ataques a nível mundial, afetando infraestruturas críticas e causando perdas financeiras significativas.

Europol nega e impostores admitem a burla

Contactada pelo site BleepingComputer, a Europol foi clara: "O anúncio não partiu de nós". Pouco depois desta confirmação oficial, o canal impostor mudou o tom. Uma nova publicação admitia que o canal tinha sido criado com o único propósito de enganar investigadores e jornalistas.

"Foi tão fácil criar isto e enganar os chamados 'Investigadores' e 'Jornalistas' que apenas copiam coisas... Obrigado a todos!", lia-se na mensagem, assinada por "Rey", um hacker já associado a outras brechas de segurança.

Quem é o grupo Qilin?

O grupo de ransomware Qilin, que anteriormente operava sob o nome "Agenda" desde agosto de 2022, é considerado uma das operações de cibercrime mais ativas da atualidade, visando empresas e organizações em todo o mundo. A sua atividade constante torna-o um nome sonante no panorama da segurança digital, o que explica por que foi escolhido como alvo para esta manobra de desinformação.

Este episódio serve como um lembrete da importância de verificar a autenticidade das fontes, especialmente num ecossistema onde os cibercriminosos também utilizam a manipulação mediática como uma das suas ferramentas.




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