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Carro da Tesla

A Tesla está novamente sob o olhar atento dos reguladores norte-americanos. A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) abriu uma nova investigação aos sistemas Autopilot e Full Self-Driving (FSD) da empresa, devido a atrasos significativos na comunicação de relatórios de acidentes.

O que está em causa?

De acordo com o processo de investigação, com o número de ação AQ25002, a Tesla poderá ter violado uma ordem geral que exige aos fabricantes de automóveis a comunicação de determinados acidentes num prazo de um a cinco dias após terem conhecimento dos mesmos. A NHTSA identificou vários relatórios em que o acidente ocorreu "vários meses ou mais" antes de a Tesla ter submetido a documentação necessária.

A agência notou que estes relatórios em atraso foram entregues ou num único grande lote, ou de forma contínua, levantando suspeitas sobre a pontualidade dos processos da empresa de Elon Musk.

A justificação da Tesla e a resposta da NHTSA

Na sua defesa, a Tesla alega que o atraso na comunicação resultou de uma falha na recolha de dados, que a empresa afirma já ter sido corrigida. No entanto, a NHTSA não ficou satisfeita com a explicação e abriu um inquérito de auditoria para avaliar a causa e a extensão dos potenciais atrasos, bem como as medidas que a Tesla desenvolveu para os resolver.

A agência quer também confirmar se ainda existem relatórios de incidentes antigos por submeter e se os dados fornecidos estão completos. Esta investigação abrange 37 produtos dos modelos Model 3, Model S, Model X e Model Y, cobrindo os anos de 2016 a 2026.

Um historial de conflitos com os reguladores

Esta não é a primeira vez que a NHTSA e a Tesla entram em rota de colisão. De acordo com o site Electrek, a Tesla lidera destacadamente o número de acidentes reportados com sistemas de assistência à condução de nível 2 (ADAS), com mais de 2.300 incidentes. Em comparação, a General Motors, que ficou em segundo lugar, reportou apenas 55 acidentes com o seu sistema SuperCruise, seguida pela Subaru com 53.

A agência já tinha aberto uma investigação sobre a nomenclatura dos sistemas da Tesla, mostrando preocupação de que nomes como "Autopilot" e "Full Self-Driving" pudessem dar aos condutores uma falsa sensação de segurança sobre as capacidades dos veículos.

A Tesla também tem sido alvo de escrutínio pela sua política de sigilo, tendo solicitado confidencialidade nas suas respostas às questões da NHTSA sobre o serviço Robotaxi, que foi lançado há dois meses em Austin com um supervisor de segurança humano no lugar do passageiro.




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