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hacker a ser apanhado pelas autoridades

Uma vasta operação internacional liderada pela INTERPOL, apelidada de 'Operação Serengeti 2.0', resultou na detenção de mais de 1.200 suspeitos de integrarem redes de cibercrime transfronteiriças em África. A ofensiva, que decorreu entre junho e agosto de 2025, permitiu ainda apreender cerca de 89.6 milhões de euros (97.4 milhões de dólares) e desmantelar mais de 11.000 infraestruturas maliciosas.

Esta ação coordenada teve como alvo principal crimes de alto impacto, como ataques de ransomware, burlas online e esquemas de Comprometimento de Email Empresarial (BEC), que afetaram um total de 87.858 vítimas em todo o mundo.

Uma ofensiva internacional de grande escala

A 'Operação Serengeti 2.0' reuniu investigadores de 18 países africanos e contou com o apoio crucial do Reino Unido. A iniciativa foi conduzida no âmbito da Operação Conjunta Africana contra o Cibercrime, financiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, Commonwealth e Desenvolvimento do Reino Unido. O objetivo foi claro: unir forças para desarticular as complexas redes que operam a partir do continente africano mas com um alcance global.

O sucesso da operação reflete a crescente capacidade de resposta das autoridades africanas a ameaças digitais sofisticadas, demonstrando o poder da cooperação internacional no combate a um tipo de crime que não conhece fronteiras.

A importância da colaboração público-privada

Um dos pilares para o êxito desta missão foi a estreita colaboração com parceiros do setor privado. Empresas de cibersegurança de renome, como a Fortinet, Group-IB, Kaspersky, Team Cymru e Trend Micro, forneceram dados e informações vitais que permitiram identificar e localizar os criminosos e a sua infraestrutura.

dados das autoridades sobre o ataque realizado contra os hackers

Esta sinergia entre as forças de segurança e especialistas da indústria tecnológica é cada vez mais fundamental para antecipar e neutralizar as táticas dos hackers, que evoluem constantemente.

Sucesso assente em operações anteriores

A 'Operação Serengeti 2.0' não é um caso isolado, mas sim o culminar de uma série de ações bem-sucedidas. Segue-se a operações como a 'Red Card' (novembro de 2024 a fevereiro de 2025), que resultou em 306 detenções, e a primeira 'Operação Serengeti' (setembro a outubro de 2024), com 1.006 suspeitos detidos. Já em abril de 2023, a 'Operação Africa Cyber Surge II' levou à captura de 14 suspeitos ligados a perdas superiores a 36.8 milhões de euros (40 milhões de dólares).

Valdecy Urquiza, Secretário-Geral da INTERPOL, destacou a importância desta continuidade. "Cada operação coordenada pela INTERPOL baseia-se na anterior, aprofundando a cooperação, aumentando a partilha de informações e desenvolvendo as competências de investigação nos países membros", afirmou. "Com mais contribuições e partilha de conhecimentos, os resultados continuam a crescer em escala e impacto. Esta rede global está mais forte do que nunca, apresentando resultados reais e protegendo as vítimas."




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