A Google anunciou uma importante atualização para o Gemini, o seu modelo de inteligência artificial, que introduz um leque de novas e poderosas funcionalidades de edição de imagem. As novidades, desenvolvidas pela equipa da DeepMind, já estão a ser disponibilizadas na aplicação Gemini, prometendo um controlo criativo sem precedentes.
A empresa fez questão de salientar que todas as imagens geradas ou modificadas através do Gemini serão marcadas com selos visíveis e digitais, indicando claramente que foram criadas com recurso a inteligência artificial.
Um novo arsenal de edição criativa
O novo modelo de edição destaca-se pela capacidade de realizar edições complexas mantendo a integridade da imagem original. Os utilizadores passam a ter acesso a opções avançadas, como a possibilidade de fundir duas fotografias distintas para criar uma cena completamente nova.
Outra funcionalidade inovadora permite usar uma característica visual de uma imagem existente como um novo ponto de partida ou elemento de design para outra criação. O modelo suporta também edição em várias etapas, o que significa que é possível alterar componentes individuais de uma imagem de forma sequencial, sem perder as modificações acumuladas ao longo do processo.
Consistência visual como prioridade
Um dos maiores desafios na edição de imagem com IA é manter a consistência das pessoas retratadas quando o cenário ou o vestuário são alterados. O novo modelo do Gemini foca-se precisamente neste aspeto, garantindo que as feições e características de uma pessoa se mantêm realistas e fiéis à imagem original, mesmo após múltiplas edições. Esta capacidade permite, por exemplo, que um utilizador se insira em diferentes cenários ou com roupas distintas de forma credível.
Este avanço surge meses depois de a Google ter reativado a capacidade de gerar imagens de pessoas, uma função que esteve temporariamente suspensa no ano passado. A interrupção deveu-se a resultados que geravam diversidade de forma historicamente imprecisa. A situação foi corrigida com a introdução do modelo Imagen 3, que permitiu o regresso seguro desta funcionalidade.
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