
A plataforma de cloud da Microsoft, a Azure, enfrentou um sábado complicado com perturbações de serviço em várias regiões do Médio Oriente. A causa do problema foi atribuída a "cortes de fibra submarina" no Mar Vermelho, que resultaram num potencial "aumento da latência" para os utilizadores da plataforma.
A gigante tecnológica agiu rapidamente para mitigar o impacto, conseguindo restaurar a normalidade do serviço ainda durante a noite de sábado. A solução passou por redirecionar todo o tráfego da Azure através de rotas alternativas que não foram afetadas pelos cortes. A informação foi confirmada pela empresa na sua página oficial de estado do Azure.
A vulnerabilidade da internet debaixo de água
A Microsoft não adiantou qualquer motivo para o corte dos cabos submarinos. Estes cabos, que repousam no fundo dos oceanos, são a espinha dorsal da internet global, responsáveis por transportar enormes volumes de dados entre continentes a alta velocidade.
Apesar de acidentes, como âncoras de navios, serem uma causa comum para este tipo de danos, já existiram situações de cortes intencionais no passado. Em 2024, por exemplo, o governo internacionalmente reconhecido do Iémen acusou o movimento Houthi de ser responsável por cortar cabos na mesma zona do Mar Vermelho, uma área crucial para as comunicações entre a Europa, Ásia e África.
Embora a Microsoft tenha conseguido resolver o problema de latência no mesmo dia, a empresa salientou que a reparação física de cabos submarinos "pode levar tempo". Até que os cabos danificados sejam totalmente reparados, a Microsoft garante que "continuará a monitorizar, reequilibrar e otimizar o encaminhamento para reduzir o impacto no cliente".










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