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Cabo de internet e fibra sobre teclado de computador

A Masnostra, empresa que opera a marca UN2, anunciou a suspensão de novos contratos, justificando a decisão com uma reestruturação de rede motivada por fraude do seu fornecedor. No entanto, para a comunidade de utilizadores que acompanha a marca, a justificação oficial, embora grave, surge como um novo capítulo num longo historial de instabilidade e promessas por cumprir.

A versão oficial: Vítimas de uma rede ilegal

Em comunicado, a Masnostra assume-se como vítima, afirmando ter rescindido o contrato com o seu fornecedor grossista, a Evomedia, após uma investigação interna detetar que este revendia ilegalmente o sinal da Altice e da NOS sem autorização. A empresa garante ter avançado com ações judiciais e queixas formais contra a Evomedia por operar uma "rede irregular e ilícita".

A operadora promete regressar "mais forte" com um novo acordo, desta vez diretamente com um proprietário de rede, para assegurar um serviço legal e robusto. Em resposta a críticas anteriores, a empresa nega as acusações de "mudanças de nome", esclarecendo que a sua estrutura atual resulta de um processo de fusão e consolidação empresarial.

A perspetiva dos utilizadores: Uma notícia já esperada

Apesar da narrativa da empresa, a comunidade de utilizadores vê este episódio com enorme ceticismo. Para muitos, a informação não é uma surpresa.

Este ceticismo é alimentado por um historial que, segundo dezenas de relatos, inclui múltiplos links que aparecem e desaparecem e promessas de serviço nunca concretizadas, tanto em Portugal como em Espanha. Para além da legalidade da rede, os poucos clientes que tentaram aderir reportam um cenário de caos: esperas de meses por instalações, faturas com dados incorretos e uma comunicação ineficiente.

Um futuro assombrado pela desconfiança

Enquanto a Masnostra promete um novo começo, a desconfiança da comunidade permanece. A especulação sobre um novo acordo, possivelmente com a Vodafone, é recebida com a previsão de "mais promessas, mais sites, e serviços... zero". A empresa enfrenta agora um duplo desafio: reestruturar a sua operação técnica e, o que talvez seja mais difícil, reconstruir uma credibilidade que, para muitos dos seus potenciais clientes, está irremediavelmente abalada.




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