
A aposta da Xiaomi no mercado dos veículos elétricos continua a dar frutos, com a empresa a quebrar mais um recorde de entregas em setembro. No entanto, este sucesso traz consigo um desafio crescente: os tempos de espera para os seus populares modelos já se aproximam de um ano, um problema que a marca chinesa luta para resolver.
Um sucesso com sabor amargo
Depois de ter entregue mais de 30 mil carros em agosto, a Xiaomi superou-se em setembro, ultrapassando a marca das 40 mil unidades entregues. Apesar do notável aumento na capacidade de produção, a procura continua a ser esmagadora, resultando em longas filas de espera que podem demover potenciais clientes.
Segundo a imprensa internacional, quem encomendar hoje um Xiaomi SU7 terá de esperar cerca de 38 semanas para o receber. A situação é ainda mais demorada para o mais recente YU7, cujo tempo de espera atinge as 48 semanas, praticamente um ano. Este é um dilema para a Xiaomi, que precisa de agilizar a sua linha de produção para não perder clientes para a concorrência.
Superar a Tesla em tempo recorde
Apesar deste desafio logístico, os números da Xiaomi são impressionantes, especialmente quando comparados com os de gigantes estabelecidos como a Tesla. Para colocar o feito em perspetiva, a empresa de Elon Musk, após o lançamento do Model S em junho de 2012, só conseguiu ultrapassar a marca de 40 mil veículos entregues num único mês no terceiro trimestre de 2020.
Isto significa que a Tesla precisou de oito anos para alcançar um volume de entregas mensal que a Xiaomi conseguiu atingir em apenas um ano de operação no setor automóvel. Um marco que, embora demonstre a enorme popularidade dos seus modelos, sublinha a urgência de expandir a sua capacidade de produção para corresponder à procura.










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