
A Nintendo Switch 2 chegou com a promessa de mais desempenho e melhorias em todos os aspetos, mas parece que a versão original ainda tem umas cartas na manga, desde que receba as modificações certas. Um comparativo surpreendente mostra uma Switch OLED alterada a superar a nova consola em cenários específicos, especialmente na taxa de fotogramas por segundo (FPS).
O feito foi documentado num vídeo de quase meia hora pelo YouTuber naga, que colocou os dois modelos da Big N frente a frente numa série de jogos populares.
Onde a Switch 2 ainda é rainha
Como seria de esperar, a Nintendo Switch 2 mostra a sua superioridade nos tempos de carregamento. Em títulos mais exigentes como The Witcher 3 e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, a nova consola é visivelmente mais rápida a carregar os mundos, oferecendo uma experiência mais fluida para o jogador.
A diferença, contudo, esbate-se em jogos mais antigos que correm em ambas as plataformas. Títulos como Hogwarts Legacy ou GRID Autosport (em modo portátil) apresentam um desempenho muito semelhante, com a Switch 2 a conseguir apenas uma ligeira vantagem graças ao seu processador mais potente.
A surpresa dos 60 FPS na consola antiga
O resultado mais inesperado surge em jogos como Pokémon Legends: Arceus e Crash Bandicoot N. Sane Trilogy. Enquanto a nova Nintendo Switch 2 corre ambos os títulos a 30 FPS, a Switch OLED modificada consegue atingir uns impressionantes 60 FPS, duplicando a fluidez e a resposta visual.
Mas qual é o segredo desta magia?
Para alcançar este nível de desempenho, o utilizador transformou a sua Switch OLED numa autêntica versão “Pro” caseira. O segredo está no overclock agressivo aos componentes: o CPU foi afinado para 1.707 MHz, a GPU para 1.724 MHz e o SoC para 1.747 MHz.
Além do overclock e dos 8GB de memória RAM, o modelo foi equipado com um novo sistema de dissipação de calor para gerir as temperaturas mais altas. Para alimentar esta máquina mais potente, foi instalada uma bateria de 8.600mAh, um aumento considerável face à original, garantindo que a autonomia não é sacrificada.










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