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Meta Rayban aberto

Os novos óculos de realidade aumentada Ray-Ban Display da Meta, que já se encontram à venda por cerca de 750 euros, prometem uma janela para o futuro. No entanto, uma análise interna realizada pela equipa da iFixit revela uma realidade agridoce: a tecnologia inovadora vem com um custo elevado para a reparabilidade, que é praticamente nula.

Uma missão (impossível) de reparação

A equipa da iFixit, conhecida por desmontar os mais recentes gadgets tecnológicos, concluiu que os Ray-Ban Display não foram concebidos para serem reparados. Um dos técnicos afirmou que "é muito claro que as primeiras iterações destes óculos inteligentes não serão reparáveis".

Até as reparações mais comuns, como a substituição da bateria, exigiriam dividir ao meio as hastes e a armação, um processo para o qual a Meta não fornece qualquer método. Os altifalantes, por sua vez, estão soldados à estrutura, e as lentes, feitas à medida, seriam extremamente difíceis de obter. A conclusão é clara: "qualquer reparação vai exigir competências e ferramentas especializadas".

A magia escondida nas lentes

Apesar da dificuldade de reparação, a tecnologia no interior dos óculos impressionou os especialistas. As lentes utilizam um sistema inovador de guia de ondas geométricas refletoras, que projeta a luz para os olhos do utilizador através de espelhos parcialmente refletores. Este método não só cria uma experiência de realidade aumentada eficaz, como também garante a privacidade, impedindo que outras pessoas consigam ver o que está a ser projetado no ecrã.

Na haste direita encontra-se um microprojetor LCoS (liquid crystal on silicon) que gera uma imagem com uma grelha de 600x600 píxeis. Graças à tecnologia das lentes, o sistema evita o brilho nos olhos visível para quem está de fora, um problema comum em sistemas mais antigos.

Um futuro modular e um presente dispendioso

Toda esta tecnologia avançada tem um custo. A iFixit especula que a Meta poderá estar a vender estes óculos com prejuízo, dado o elevado custo de fabrico das lentes. Perante este cenário, a recomendação para o futuro é que a empresa priorize "baterias substituíveis, hastes modulares e lentes intermutáveis".

Por enquanto, os consumidores enfrentam um dilema: investir numa peça de tecnologia de vanguarda, mas descartável, ou esperar por uma futura geração que abrace a sustentabilidade e o direito à reparação.




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