A Gamma, a startup que está a revolucionar as apresentações com inteligência artificial, anunciou esta segunda-feira uma ronda de investimento Série B de 68 milhões de dólares. Este financiamento, liderado pela Andreessen Horowitz, catapulta a avaliação da empresa para os 2,1 mil milhões de dólares. A notícia foi acompanhada por outro marco impressionante: a empresa atingiu 100 milhões de dólares em receita anual recorrente (ARR), e fê-lo de forma lucrativa.
O contexto do crescimento
O cofundador e CEO, Grant Lee, partilhou na rede social X que a empresa alcançou este patamar operando com lucros. Este crescimento segue-se a um marco anterior de 50 milhões de dólares em ARR, também atingidos de forma rentável nos seus primeiros dois anos. A última ronda de financiamento da Gamma tinha sido uma Série A de 12 milhões de dólares em 2024, liderada pela Accel.
Eficiência e liquidez
A trajetória da Gamma destaca-se pela sua eficiência. A empresa atingiu o estatuto de "duplo unicórnio" (avaliação superior a 2 mil milhões) com um financiamento total de apenas 90 milhões de dólares e uma equipa de cerca de 50 funcionários, segundo Lee. A recente ronda Série B incluiu também uma oferta secundária, permitindo que os funcionários mais antigos tivessem liquidez. A ronda contou ainda com a participação da Accel, Uncork Capital, South Park Commons, Hustle Fund e outros investidores anteriores.
O que faz a Gamma?
A Gamma não é propriamente uma novata no mundo da IA. Fundada no final de 2020, segundo o LinkedIn de Grant Lee, a empresa lançou o seu produto ao público em 2022. A plataforma foca-se na criação de apresentações, websites e publicações para redes sociais geradas por inteligência artificial, posicionando-se como uma forte alternativa a ferramentas tradicionais como o PowerPoint. A Yahoo Finance tentou contactar a Gamma para obter comentários adicionais, mas não obteve resposta imediata.
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