
Se é cliente da Galp e notou a ausência da sua fatura de eletricidade ou gás durante o mês de outubro, ou se deparou com erros estranhos na sua área de cliente, saiba que não foi o único. A empresa energética confirmou a existência de constrangimentos nos seus sistemas informáticos e avançou com uma medida para mitigar o impacto no orçamento das famílias.
O "apagão" das faturas e erros na aplicação
A situação começou a ser reportada durante o mês de outubro, quando vários clientes domésticos da Galp notaram que as suas faturas não estavam a ser disponibilizadas nos canais habituais, nomeadamente na aplicação móvel e na área de cliente do site da petrolífera.
Para além da ausência de documentos para pagamento, a confusão instalou-se quando alguns utilizadores verificaram que faturas já liquidadas continuavam a aparecer no sistema como estando "em dívida". Em resposta a estas ocorrências, a Galp emitiu uma nota no seu site alertando que, devido a uma "transição de sistemas em curso", o acesso aos contratos e faturas poderia estar temporariamente indisponível.
Migração de sistemas na origem do problema
A raiz do problema técnico reside numa grande operação de infraestrutura interna. A empresa explicou que concluiu em outubro a migração das suas plataformas de contratação e faturação para um sistema único e centralizado.
Como é comum em grandes migrações tecnológicas, o período subsequente é considerado uma "fase de estabilização". A Galp admite que, durante este período, podem ocorrer ajustes e atrasos no envio das faturas, uma vez que estão a ser implementados processos rigorosos de verificação e qualidade para garantir que os valores cobrados estão corretos.
Pagamento faseado para aliviar as famílias
Reconhecendo que o acumular de faturas não emitidas pode representar um peso inesperado no orçamento mensal dos clientes quando estas finalmente chegarem, a empresa anunciou uma medida de flexibilização.
De acordo com informações confirmadas pela CNN Portugal, a Galp vai disponibilizar o pagamento faseado das faturas que ficaram em atraso devido a estes problemas técnicos. O objetivo é assegurar que a alteração forçada no ciclo de faturação não causa transtornos financeiros imediatos aos consumidores, garantindo "maior comodidade" na regularização dos valores em falta.










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