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estados unidos da américa

Enquanto o mundo aguarda desenvolvimentos sobre os ficheiros de Jeffrey Epstein, surgiu uma nova forma digital de analisar os documentos já disponíveis. Um novo projeto web, denominado Jmail, permite agora consultar os emails de Epstein, recentemente libertados pelo Congresso norte-americano, numa interface que simula uma conta de Gmail totalmente funcional.

Ao aceder ao site, o utilizador é recebido com a mensagem "Iniciou sessão como Jeffrey Epstein". O projeto é uma colaboração entre Luke Igel, CEO da Kino, e o engenheiro de software Riley Walz. Curiosamente, Walz é um dos criadores das Panama Playlists, um projeto anterior que utilizou as definições de privacidade do Spotify para expor os gostos musicais de figuras públicas.

Uma recriação fiel do Gmail

O Jmail destaca-se pelo seu realismo técnico. A plataforma recria a experiência do Gmail com uma fidelidade impressionante, apresentando as mensagens ordenadas cronologicamente, desde as mais recentes até à véspera da detenção de Epstein em 2019 por tráfico sexual de menores.

Mais do que uma simples lista estática, a ferramenta inclui uma funcionalidade de pesquisa totalmente operacional, permitindo aos utilizadores filtrar e encontrar informações específicas no meio de milhares de comunicações digitais.

Revelações impactantes e consequências imediatas

Os documentos em questão foram disponibilizados a 12 de novembro pelo Comité de Supervisão da Câmara dos EUA, conforme detalhado pelo The New York Times. Entre as mais de 20.000 páginas, o nome de Donald Trump aparece repetidamente. Numa das trocas de correspondência, o falecido criminoso sexual alegou que o atual presidente "sabia das raparigas".

Num email de 2011 enviado a Ghislaine Maxwell, Epstein referiu que Trump "passou horas em minha casa" com uma pessoa cujo nome foi rasurado (identificada pelo comité como uma vítima). Mais tarde, numa conversa de 2017, Epstein descreveu o presidente como sendo "pior na vida real e de perto", chegando a gabar-se em 2018 de ser "o único capaz de derrubar [Trump]".

As repercussões destes documentos estenderam-se a outras figuras de alto perfil, como o antigo Príncipe André e Larry Summers, ex-Secretário do Tesouro dos EUA. Summers, que manteve contacto com Epstein até 2019 — muito depois da primeira condenação deste em 2008 —, sofreu consequências profissionais imediatas após a divulgação dos emails: foi suspenso de Harvard e demitiu-se do conselho de administração da OpenAI.

Pode explorar o arquivo digital diretamente no website do Jmail.




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