
Para quem cria conteúdos no YouTube, não há nada pior do que publicar um vídeo e, pouco tempo depois, receber um aviso de violação das regras ou ver o conteúdo removido. A plataforma está ciente desta frustração e começou a testar uma nova funcionalidade que promete facilitar a vida aos youtubers, permitindo verificar problemas ainda durante o processo de carregamento.
Verificação antecipada das regras
Atualmente, o YouTube já dispõe de um sistema robusto para detetar infrações, mas este atua frequentemente depois de o vídeo estar no ar, resultando nos temidos "strikes" para os donos dos canais. A nova abordagem pretende antecipar este cenário.
De acordo com a informação partilhada recentemente na página de suporte do YouTube, a empresa está a realizar testes para integrar a verificação das Diretrizes da Comunidade diretamente no fluxo de envio. Esta novidade surgirá no passo "Verificações" (Checks), tal como já acontece hoje com a deteção de direitos de autor e a adequação para publicidade.
Se o sistema identificar uma potencial violação, o criador terá duas opções: editar o conteúdo para corrigir o problema antes de o tornar público ou, se discordar da análise, publicar o vídeo tal como está. No entanto, a plataforma alerta que a segunda opção acarreta riscos, podendo resultar em restrições ao vídeo e advertências na conta.
Uma ferramenta de apoio, não uma garantia
É importante salientar que esta funcionalidade ainda se encontra em fase de testes e não está disponível para todos os vídeos ou utilizadores. Além disso, o YouTube sublinha que este sistema de verificação prévia não é infalível e pode não detetar todas as violações possíveis.
A recomendação oficial mantém-se: os criadores devem continuar a rever cuidadosamente os seus conteúdos antes da publicação para garantir que cumprem todas as regras da plataforma.
Esta novidade surge num momento em que o YouTube parece empenhado em testar várias alterações na sua interface e funcionamento. Ainda recentemente, surgiram indícios de que a plataforma estaria a preparar o regresso das mensagens diretas, uma funcionalidade social que tinha sido removida em 2019, além da expansão do seu programa de afiliados noutros mercados.










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