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centro de dados da PT

O panorama das infraestruturas tecnológicas em Portugal acaba de sofrer uma mudança significativa. A Altice Portugal chegou a acordo para a venda do emblemático Covilhã Data Center Campus à empresa espanhola de investimento Asterion Industrial Partners. O negócio, avaliado em 120 milhões de euros, marca a entrada deste fundo especializado no mercado nacional de centros de dados.

Segundo avançou o SAPO, a infraestrutura, que foi inaugurada em 2013 durante a gestão da Portugal Telecom, continuará a ter a operadora de telecomunicações como principal cliente, garantindo a continuidade dos serviços através de um contrato de longo prazo.

Um gigante tecnológico no interior do país

O centro de dados da Covilhã é reconhecido como uma das infraestruturas mais avançadas do género na Europa. Atualmente, conta com uma capacidade instalada de 6,8 megawatts (MW), mas o seu design modular oferece um potencial de crescimento massivo.

A Asterion destaca que o campus tem capacidade para adicionar até 75 MW através de novos módulos. Mais impressionante ainda é a possibilidade de expansão para terrenos adjacentes, onde o fornecimento elétrico já está garantido, o que poderia elevar a capacidade total para uns impressionantes 175 MW.

Esta capacidade de escala é crucial num momento em que Portugal se posiciona cada vez mais como um hub estratégico para a conectividade europeia, beneficiando de uma rede de fibra ótica avançada e de preços de energia competitivos, fatores essenciais para atrair o investimento estrangeiro.

Foco na Inteligência Artificial e expansão

A aquisição não é apenas uma transação imobiliária; é uma aposta no futuro da computação. A empresa espanhola pretende posicionar o centro da Covilhã, localizado a cerca de 200 km do Porto e 220 km de Lisboa, como um polo de atração para operadores europeus, especialmente aqueles focados na área da Inteligência Artificial e computação de alto desempenho (HPC).

A dona da MEO manterá os seus clientes âncora alojados na infraestrutura, assegurando a estabilidade operacional. Para a Asterion, esta é a segunda grande operação no setor, após a venda da plataforma espanhola Nabiax no ano passado.

A conclusão do negócio está sujeita às habituais aprovações regulatórias, com a finalização da operação prevista para o primeiro trimestre de 2026.




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