A tentativa de criar uma rede social da Google parece ter chegado ao fim, com a empresa a anunciar o encerramento do Google+ depois de ter sido descoberta uma falha na plataforma, a qual estaria a permitir o acesso a milhares de dados dos utilizadores.
Segundo a empresa, o Google+ possui atualmente um baixo nível de atividade e interação entre os utilizadores, com 90% dos utilizadores a saírem da rede cinco segundos depois do login. No entanto, a plataforma ainda irá encontrar-se disponível para os utilizadores empresariais, como forma de facilitar a conversação segura entre os funcionários – o que não deixa de ser estranho, face a ter sido revelado na mesma altura em que foi descoberta uma falha que permitiu o acesso aos dados de utilizadores.
Descrita como um “software glitch”, a falha terá permanecido ativa entre 2015 e Março de 2018 sobre a API da rede, permitindo o acesso a informação privada dos perfis do Google+. No entanto, apesar de o longo período de tempo em que esteve exposta, a empresa acredita que não terá sido aproveitada para recolher informações nem são conhecidas aplicações que utilizem a mesma.
Entre os dados acessíveis pela falha encontrava-se o nome completo, data de nascimento, fotos de perfil, lugares onde o utilizador morou, estado de relação e emprego. Dados mais sensíveis, como o email ou número de telefone, não estariam incluindo e acessíveis.
Esta descoberta surge como parte do Project Strobe, um programa da empresa dedicado a limitar o acesso de aplicações de terceiros aos dados dos utilizadores.
Seja como for, a descontinuação do Google+ para os consumidores está prevista de ser realizada ao longo dos próximos 10 meses. Durante este período deverão ser emitidas mais informações sobre como recuperar qualquer informação colocada na rede.
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