A Microsoft foi uma das primeiras empresas nos EUA a conseguir manter um acordo temporário com a Huawei, que lhe irá permitir continuar a realizar negócios com a empresa chinesa durante os próximos meses – apesar de o bloqueio do Governo de Donald Trump à mesma ainda se encontrar em vigor.
No passado dia 20 de Novembro, o Departamento do Comercio dos EUA aceitou o pedido da Microsoft para manter a licença de negócios entre as duas partes, permitindo assim que a empresa continue a realizar os seus negócios na vertente do software com a Huawei.
De relembrar que a Huawei encontra-se banida dos EUA desde o inicio do ano, forçando todas as entidades norte-americanas que pretendam realizar negócios com a mesma a pedirem autorização ao governo dos EUA para tal – que poderá ou não ser aceite no final.
A Huawei foi inicialmente banida dos EUA por suspeitas de espionagem e pelo governo de Donald Trump considerar que a fabricante constitui um sério risco para a segurança nacional.
A empresa ainda tem mantido alguns dos negócios com entidades dos EUA, mas sobre uma licença temporária que foi fornecida pelo governo – atualmente na segunda renovação da mesma.
A licença agora obtida pela Microsoft permite que os negócios entre as duas partes sejam mantidos por um período mais extenso de tempo, garantindo assim que a Microsoft pode continuar a adquirir produtos e a realizar negócios em geral com a Huawei no mercado.
De relembrar que a Huawei, apesar de ter garantido que o bloqueio não iria colocar em risco o futuro da empresa, sobretudo tendo em conta que muito hardware da mesma é desenvolvido pela própria, a marca ainda necessita de alguns recursos de empresas nos EUA para o funcionamento.
A Google é uma das principais empresas que tem vindo a ser colocada em destaque sobre o bloqueio, uma vez que é a entidade responsável por fornecer os Serviços dentro da plataforma Android, o que pode acabar por afetar as vendas de smartphones da marca.
Até ao momento não existe nenhum acordo ou permissão para a Google manter os negócios com a Huawei, embora o Departamento de comercio dos EUA afirme que já recebeu mais de 300 pedidos de licenças para negócios com a Huawei por parte de entidades localizadas em solo americano.
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