
O muito aguardado iPhone dobrável da Apple, que se prevê ser lançado no próximo ano, salvo imprevistos de última hora, poderá chegar ao mercado sem uma das suas funcionalidades mais icónicas: o Face ID. O método de autenticação padrão do iPhone poderá ser removido para ajudar a reduzir os custos de produção de um telemóvel que já se antecipa ser extremamente caro.
Esta informação tem origem num relatório partilhado na rede social chinesa Weibo e deve ser encarada com alguma cautela, uma vez que o design do iPhone dobrável ainda não foi finalizado. Contudo, espera-se que a produção comece em breve, pelo que o protótipo atual tem grandes probabilidades de ser muito semelhante ao produto final.
Custo e complexidade na origem da decisão
Aparentemente, a Apple está a ponderar remover o Face ID do seu primeiro dobrável por ser um componente de elevada complexidade para implementar no design atual do equipamento. Além disso, a mesma fonte afirma que o iPhone dobrável terá o ecrã e a dobradiça de maior qualidade e, consequentemente, mais caros da indústria.
Esta alegação sobre o ecrã ser o melhor do mercado gera algum debate, visto que outras fugas de informação sobre as especificações do ecrã do iPhone dobrável mostram que este já foi superado em algumas áreas pelo futuro Samsung Galaxy Z Fold 7. Se a Apple conseguir de facto apresentar o melhor ecrã da indústria, a sua visão de um telemóvel dobrável sem vinco visível poderá tornar-se realidade já no próximo ano.
A grande aposta da Apple: um ecrã sem vincos
O considerável atraso da Apple na entrada no mercado dos dobráveis tem sido atribuído à insistência da empresa em desenvolver um ecrã dobrável perfeito. A gigante de Cupertino quer lançar um telemóvel com um vinco completamente invisível, uma característica que, certamente, convenceria muitos consumidores a dar finalmente uma oportunidade a este formato de smartphones.
No entanto, a remoção do Face ID significa que uma parte fundamental da experiência de utilização da Apple será retirada. Embora alguns utilizadores defendam que o Touch ID é superior, muitos outros são fãs do reconhecimento facial e poderão não estar dispostos a adquirir o iPhone dobrável se este não incluir a funcionalidade.
Impacto para os utilizadores e a forte concorrência
A remoção do Face ID parece fazer parte dos esforços da Apple para aperfeiçoar um futuro modelo de iPhone Pro comemorativo do 20.º aniversário, que não teria quaisquer recortes no ecrã. No entanto, segundo os rumores atuais, esse modelo manteria o Face ID, provavelmente integrado sob o ecrã.
Para os consumidores que não se importam com um vinco mínimo, o futuro Galaxy Z Fold 7 posiciona-se como uma excelente alternativa. Existem também outros dispositivos dobráveis no mercado, como o Oppo Find N5 e o Honor Magic V5, que apresentam ecrãs de excelente qualidade e baterias significativamente maiores que as do modelo da Samsung.
Ao que tudo indica, a Apple terá de estar muito confiante na qualidade e inovação do seu iPhone dobrável para avançar com a decisão de prescindir de uma tecnologia tão consolidada como o Face ID.










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