
Depois do seu irmão maior, o Galaxy Z Fold 7, ter passado pela bancada de testes, chegou a vez do mais compacto Galaxy Z Flip 7 enfrentar os infames desafios de durabilidade do YouTuber Zack Nelson, do canal JerryRigEverything. O resultado confirma a aposta da Samsung na qualidade de construção, com o dobrável a superar a provação sem danos críticos, apesar de alguns momentos de tensão.
Ecrãs resistentes, mas com cuidados diferentes
Como é habitual, a análise começou com o teste de risco aos ecrãs, e os resultados foram os esperados para um dispositivo desta categoria. O ecrã exterior, protegido pela tecnologia Gorilla Glass Victus 2, só começou a apresentar riscos a partir do nível 6 na escala de dureza de Mohs. Já o painel interior flexível, que utiliza uma película de plástico protetora, é naturalmente mais sensível, mostrando marcas logo ao nível 2, o que exige uma maior atenção no uso diário.
No teste de resistência ao calor, ambos os painéis demonstraram um bom comportamento. O ecrã externo aguentou 20 segundos de exposição a uma chama direta, sofrendo apenas uma pequena marca na camada oleofóbica que protege contra dedadas. O ecrã dobrável, por sua vez, apresentou marcas de queimadura permanentes e desligou-se automaticamente após 15 segundos, mas, curiosamente, a película plástica não derreteu como em gerações anteriores.
Estrutura reforçada e uma dobradiça à prova de tudo
As laterais do Galaxy Z Flip 7 são construídas com o Armor Aluminum, uma liga de alumínio reforçada pela Samsung. Tal como no Z Fold 7, a estrutura foi refinada para ser ligeiramente mais fina, com a dobradiça a ser visivelmente mais compacta que a do seu antecessor, o Galaxy Z Flip 6. Apesar do design mais elegante, o smartphone mantém a certificação IP48 de resistência a água e poeira.
Para testar esta resistência, o telemóvel foi submetido a um banho de terra e pequenas partículas. O Z Flip 7 conseguiu resistir sem problemas de funcionamento. Zack Nelson relata apenas que alguma poeira parece ter entrado no mecanismo da dobradiça, que começou a emitir alguns ruídos, mas sem nunca comprometer a sua funcionalidade.
O teste final: a temida dobragem ao contrário
O momento mais aguardado do teste é, sem dúvida, a tentativa de dobrar o equipamento no sentido contrário. Aqui, o Galaxy Z Flip 7 teve um desempenho notável e semelhante ao do Z Fold 7. O corpo do aparelho dobrou para além dos 180 graus, chegando a deslocar uma das antenas internas. Contudo, de forma surpreendente, o ecrã não partiu nem sofreu qualquer dano, provando a robustez do conjunto.
No final da bateria de testes, o compacto dobrável da Samsung concluiu a análise do JerryRigEverything praticamente intacto, um feito que certamente tranquilizará os consumidores preocupados com a durabilidade deste tipo de tecnologia.










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