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Uranos

O Telescópio Espacial James Webb (JWST) continua a presentear a comunidade científica com descobertas notáveis. Desta vez, as imagens captadas pelo poderoso observatório espacial revelaram uma lua até então desconhecida na órbita de Urano, elevando para 29 o número total de satélites naturais do planeta. A descoberta foi realizada a 2 de fevereiro.

Uma pequena lua num gigante gasoso

A nova lua é um corpo celeste minúsculo, com um diâmetro estimado de apenas cerca de 9,6 quilómetros, o que justifica a dificuldade em detetá-la anteriormente. Localiza-se a aproximadamente 56.300 quilómetros do centro de Urano, percorrendo uma órbita quase circular sobre o plano equatorial do planeta. Esta trajetória sugere que a lua se pode ter formado perto da sua localização atual.

Este novo satélite junta-se a um grupo de 13 outras pequenas luas interiores que orbitam Urano. O planeta é ainda acompanhado por cinco luas principais (Miranda, Ariel, Umbriel, Titania e Oberon) e dez luas irregulares. De acordo com as normas astronómicas, a nova lua aguarda agora um nome oficial, que terá de ser aprovado pela União Astronómica Internacional (IAU).

A tecnologia por detrás da descoberta

A deteção foi possível graças à extraordinária sensibilidade da Câmara de Infravermelhos Próximos (NIRCam) do telescópio Webb. Segundo informações partilhadas no blog de ciência da NASA, uma equipa liderada pelo Southwest Research Institute analisou dez imagens de longa exposição, cada uma com 40 minutos de duração, para conseguir identificar o ténue ponto de luz em movimento.

Um sistema caótico e cheio de segredos

A descoberta lança uma nova luz sobre a complexidade do sistema de Urano. "Nenhum outro planeta tem tantas pequenas luas interiores como Urano, e as suas complexas inter-relações com os anéis sugerem uma história caótica que esbate a fronteira entre um sistema de anéis e um sistema de luas", comentou Matthew Tiscareno, do Instituto SETI.

Tiscareno acrescenta ainda que "a nova lua é mais pequena e muito mais ténue do que a menor das luas interiores previamente conhecidas, tornando provável que ainda haja mais complexidade por descobrir". Esta observação reforça a importância do James Webb como uma ferramenta fundamental para desvendar os mistérios que ainda se escondem no nosso Sistema Solar.




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