Parece que a novela em torno do futuro do TikTok nos Estados Unidos está longe de terminar. Fontes próximas do processo indicam que o Presidente Trump está prestes a adiar, mais uma vez, o prazo final para que a popular rede social venda as suas operações no país.
O prazo atual, que termina a 17 de setembro, foi estabelecido para forçar a venda dos ativos da empresa a uma entidade norte-americana, uma exigência da administração Trump por questões de segurança nacional. No entanto, tudo aponta para que esta data seja novamente estendida.
Negociações em curso, mas sem fumo branco
A decisão surge numa altura em que decorrem negociações comerciais em Espanha entre altos funcionários dos EUA e da China. Segundo a agência Reuters, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o Representante Comercial, Jamieson Greer, estão reunidos com o Vice-Primeiro-Ministro chinês, He Lifeng, e o principal negociador comercial, Li Chenggang. Embora o tema TikTok esteja na agenda, não se espera que um acordo seja alcançado antes do dia 17, o que justifica o adiamento do prazo.
Esta não é a primeira vez que a data é prolongada. O Presidente Trump já concedeu várias extensões ao TikTok, num processo que se arrasta há meses e que já viu gigantes como a Microsoft e a Oracle serem apontadas como potenciais compradoras dos ativos da aplicação nos EUA.
Inovação não para apesar da incerteza
Apesar do seu futuro incerto no mercado norte-americano, o TikTok não tem abrandado o ritmo de inovação. Nas últimas semanas, a plataforma lançou uma série de novas funcionalidades para os seus utilizadores, incluindo o suporte para notas de voz e imagens nas mensagens diretas e a integração com o YouTube Music. Estas atualizações mostram que, independentemente do desfecho político, a empresa continua focada em evoluir e manter a sua base de utilizadores ativa e envolvida.
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