
O mundo dos navegadores de internet tem um rei indiscutível, e o seu poder só continua a crescer. Segundo os dados mais recentes da Statcounter, o Google Chrome não só reforçou a sua liderança como atingiu um novo máximo histórico, deixando os seus rivais a uma distância cada vez maior.
Chrome acelera e a concorrência fica para trás
Em outubro de 2025, o navegador da Google detém uma impressionante quota de mercado de 71,86% nos computadores, um aumento significativo de 2,6 pontos percentuais em apenas um mês. Este crescimento esmagador contrasta com a performance dos seus principais concorrentes, que viram a sua popularidade diminuir.
O Microsoft Edge, que se mantém na segunda posição, sofreu uma queda considerável de 1,36 pontos, fixando-se agora nos 10,37%. Apesar dos esforços da Microsoft para integrar novas funcionalidades e promover o seu browser, parece que a barreira dos 15% continua a ser um sonho distante.
Mais abaixo na tabela, o cenário repete-se. O Safari da Apple recuou 0,35 pontos para 5,69%, enquanto o Firefox da Mozilla também perdeu terreno, caindo 0,38 pontos para uma quota de 4,93%. A única exceção nesta tendência de queda entre os principais nomes é o Opera, que registou uma ligeira subida de 0,05 pontos, alcançando 2,11% do mercado.

Inteligência Artificial é a nova arma na guerra dos browsers
Esta batalha pela preferência dos utilizadores está a ser travada num novo campo: a Inteligência Artificial. Praticamente todos os grandes nomes estão a integrar funcionalidades de IA para tentar oferecer uma experiência de navegação mais rica e cativante.
A Google, por exemplo, lançou recentemente aquela que considera a maior atualização de sempre para o Chrome, trazendo o poder do Gemini, um modo de IA e novas capacidades autónomas para o navegador. A Microsoft não fica atrás e implementou o Modo Copilot no Edge, enquanto a Opera foi ainda mais longe com o Opera Neon, um browser focado em IA que inclui um serviço de subscrição a rondar os 19 euros mensais.
A corrida à IA não agrada a todos
No entanto, esta febre da Inteligência Artificial não é consensual. Algumas empresas e muitos utilizadores mostram-se céticos em relação a esta nova direção, havendo quem defenda abertamente que a IA está a "roubar o prazer de navegar", transformando os utilizadores em meros espectadores passivos.
Seja como for, a tendência parece ter vindo para ficar e, como refere a Statcounter, só o tempo dirá qual das abordagens acabará por conquistar o público e trazer melhores resultados no futuro. A entidade publicou ainda dados recentes sobre o mercado de sistemas operativos, que mostram a contínua descida do Windows 10.










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