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Apple A18

Os rumores acumulam-se: a Apple estará a preparar um MacBook mais acessível, posicionado abaixo dos mil euros, mas com uma troca surpreendente – um processador A-series, vindo diretamente do iPhone. Ao mesmo tempo, o mais recente iPad Pro ostenta o M5, um chip "de desktop". Esta troca de papéis parece quase cómica, mas, olhando mais a fundo, a estratégia da Apple é perfeitamente lógica e desfaz a velha noção de que existem chips "de telemóvel" e chips "de computador".

O ADN partilhado dos chips da Apple

Para começar, apesar dos nomes diferentes, os processadores A-series (dos iPhones e iPads base) e os M-series (dos Macs e iPads Pro) partilham o mesmo ADN. Ambos são "Apple Silicon", baseados na arquitetura ARM, e a maioria dos chips M é, na verdade, uma evolução de um design A-series existente.

O M1 original, por exemplo, era essencialmente um A14X com mais núcleos de desempenho e alguns extras para portáteis. Esta tendência mantém-se: o novo M5 é, na prática, um A19 Pro (o motor do iPhone 17) mais musculado. Por isso, os ganhos de desempenho entre gerações são muito semelhantes. Olhando para este padrão, é fácil adivinhar que o futuro M6 seguirá de perto o A20 Pro do iPhone do próximo ano.

O fim da segregação entre "móvel" e "desktop"

Claro que os chips M-series são mais potentes, têm curvas de energia diferentes e suportam mais monitores externos. No entanto, na sua essência, são "gémeos fraternos". A ideia de uma separação estrita entre chips móveis e de desktop ruiu no momento em que a Apple colocou o M1 no iPad Pro em 2021. Colocar o chip mais potente no iPad Pro faz sentido para profissionais que precisam desse poder, mesmo que o iPadOS continue a ser uma limitação.

Um MacBook económico com chip A-series: o trunfo da bateria

Embora os chips M sejam perfeitos para qualquer MacBook, a verdade é que para o utilizador comum – que passa o tempo no Google Sheets, a ver vídeos no YouTube ou a navegar na web – a maior parte desse desempenho é um exagero.

Um MacBook Air com um processador A-series seria ideal para estudantes e utilizadores ligeiros. Este portátil teria uma autonomia de bateria simplesmente espantosa, graças à eficiência do chip e à gestão térmica mais apertada, funcionando perfeitamente com o arrefecimento passivo (sem ventoinhas) e a bateria de maior dimensão do chassis. Como desvantagem, é provável que este portátil não suporte mais do que um monitor externo, ficando talvez limitado ao screen mirroring básico.

Uma confusão que não afeta o consumidor

Portanto, esta troca de chips não deve preocupar o consumidor. Como refere o PhoneArena, cada família de dispositivos serve um propósito diferente. Os iPads Pro destinam-se a profissionais que podem tirar partido do M5, enquanto os utilizadores que apenas precisam de um bom portátil com uma bateria excelente ficarão perfeitamente servidos com um chip de iPhone. Independentemente de ser um A18 Pro ou A19 Pro, este MacBook económico, a confirmar-se, venderá como pãezinhos quentes.




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