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air fryer coisas a evitar

A "air fryer" transformou-se num eletrodoméstico indispensável em muitas cozinhas portuguesas, prometendo refeições rápidas e com menos gordura. No entanto, a aparente simplicidade deste aparelho esconde alguns riscos se não for utilizado corretamente.

Embora a versatilidade seja um dos grandes trunfos destas fritadeiras a ar quente, existem limites físicos e de segurança que não devem ser ultrapassados. Desde o risco imediato de incêndio até à possibilidade de danificar permanentemente o motor, reunimos os sete erros mais comuns que podem transformar a conveniência num acidente doméstico.

O perigo dos materiais leves e inflamáveis

O princípio de funcionamento de uma air fryer é simples: uma resistência incandescente gera calor e uma ventoinha potente faz o ar circular a alta velocidade. É precisamente esta circulação de ar que torna certos materiais perigosos.

O papel de cozinha é um dos maiores vilões. Muitos utilizadores tentam forrar o cesto com papel absorvente para facilitar a limpeza, mas este material é demasiado leve. A força do ciclone de ar suga o papel em direção à resistência superior, provocando uma ignição quase instantânea. Ao tentar evitar sujidade, estará, na prática, a colocar combustível numa fonte de calor intenso.

O mesmo princípio aplica-se a folhas de vegetais, como couve ou espinafre, frequentemente utilizadas para fazer chips saudáveis. Ao desidratarem, estas folhas tornam-se extremamente leves e começam a voar descontroladamente no interior do cesto. O resultado é uma cozedura desigual e o risco real de as folhas ficarem presas na resistência, queimando e libertando fumo pela cozinha. Se quiser mesmo fazer estas receitas, utilize uma grelha sobre as folhas para as manter no lugar.

Outra tendência perigosa que circula nas redes sociais envolve o uso de carvão para tentar defumar alimentos. Deve ignorar completamente esta ideia. O carvão é um combustível seco e colocá-lo numa câmara de ventilação de ar quente é um convite a um incêndio. Para obter sabores fumados, opte por temperos líquidos próprios para o efeito.

Evitar desastres culinários e danos no equipamento

Além dos riscos de segurança, existem práticas que comprometem o funcionamento da máquina ou arruínam a refeição. O uso de papel de alumínio ou papel vegetal não é proibido, mas exige técnica. O erro comum é cobrir totalmente o fundo do cesto, o que bloqueia o fluxo de ar que vem de baixo. Isto resulta em alimentos queimados na parte superior e crus na base. Certifique-se sempre de que o ar consegue circular pelas laterais.

As massas líquidas, como as utilizadas em tempura ou panquecas, também não têm lugar na air fryer. Ao contrário da fritura por imersão em óleo, que sela a massa instantaneamente, o ar quente não é suficientemente rápido. A massa líquida acaba por escorrer pelos orifícios do cesto, deformando o alimento e pingando sobre a resistência, o que gera fumo e cheiro a queimado.

O queijo ralado apresenta um problema semelhante. Sendo leve, a ventoinha sopra o queijo antes de este ter tempo de derreter, espalhando gordura por todo o interior da máquina. A solução é simples: adicione o queijo apenas nos minutos finais da cozedura, quando o resto do prato já estiver quente o suficiente para o "segurar".

Por fim, tentar fazer pipocas neste aparelho é desaconselhado. A maioria dos modelos domésticos não atinge a temperatura necessária para rebentar o milho eficazmente. Os grãos duros que não estouram podem ser arremessados contra a resistência ou sugados para o motor, causando danos graves.

Igualmente perigoso é colocar ovos crus com casca. O ovo funciona como uma pequena panela de pressão selada; com o calor rápido, a humidade interna transforma-se em vapor e a casca acaba por não suportar a pressão, explodindo. Isto não só suja todo o aparelho como representa um risco de queimadura ao abrir a gaveta.




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