Já imaginaste aterrar num país estrangeiro, sem plano de dados móveis e com a bateria do telemóvel a dar as últimas? É o cenário de pesadelo para qualquer viajante moderno, mas a Uber parece ter encontrado uma solução "analógica" para este problema digital. A empresa está a começar a implementar quiosques físicos em aeroportos, permitindo que os passageiros reservem viagens sem sequer tocarem no smartphone.
Um regresso às origens com recibos impressos
A nova aposta da gigante da mobilidade visa servir, primariamente, viajantes internacionais que podem não ter acesso imediato à rede ou aqueles que foram traídos pela autonomia dos seus dispositivos. O funcionamento é simples e faz lembrar os sistemas de gestão de filas ou os dispensadores de bilhetes tradicionais: o passageiro dirige-se ao quiosque, introduz o destino desejado e o tipo de viagem, e a máquina emite um talão impresso com todos os detalhes da reserva.
Esta novidade coloca a Uber numa posição de concorrência ainda mais direta com os táxis tradicionais e os seus despachantes físicos nos terminais. Ao eliminar a barreira da aplicação, o quiosque atua essencialmente como um "balcão de atendimento" automatizado, permitindo ao utilizador comparar opções ou simplesmente chamar um transporte rapidamente.
A estreia deste equipamento acontece no Terminal C do Aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque. No entanto, segundo as novidades partilhadas pela Uber, o plano é expandir estes quiosques para mais aeroportos, hotéis e portos durante os próximos meses, alargando a rede de conveniência.
Expansão do serviço Shuttle em Nova Iorque
Além dos quiosques, a empresa continua a reforçar a sua presença nos grandes interfaces de transporte de Nova Iorque. A Uber anunciou a chegada do seu serviço de autocarros, o Uber Shuttle, ao Aeroporto Internacional de Newark Liberty.
Este movimento completa a cobertura dos principais aeroportos da cidade, seguindo-se ao lançamento inicial em LaGuardia, que ocorreu em outubro de 2024 (com viagens a custar 18 dólares entre o aeroporto e os interfaces de Manhattan), e à expansão para o Aeroporto John F. Kennedy em março de 2025. Com esta atualização, os viajantes passam a ter uma opção intermédia mais económica entre o transporte público e o carro privado em todos os grandes eixos aéreos da região.
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