Se precisa de abastecer o depósito do seu carro, as notícias são animadoras para a carteira. Pela terceira semana consecutiva, a tendência de descida nos preços mantém-se, prometendo um novo alívio para os condutores portugueses a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de dezembro.
A descida abrange tanto o gasóleo como a gasolina, embora com valores ligeiramente diferentes, refletindo o comportamento dos mercados internacionais e a cotação do petróleo.
Previsões apontam para quedas até 2,5 cêntimos
De acordo com as estimativas do setor e os dados avançados pelo ACP, a maior descida sentir-se-á no gasóleo. Espera-se que o gasóleo simples fique 2,5 cêntimos mais barato por litro. Já no caso da gasolina simples, a redução prevista é de cerca de dois cêntimos por litro.
Caso estas previsões se concretizem nos postos de abastecimento, os preços médios deverão sofrer os seguintes ajustes:
Gasóleo simples: Deverá descer para um preço médio de 1,548 €/l.
Gasolina simples: Deverá fixar-se num valor médio de 1,676 €/l.
Estes cálculos têm por base os valores mais recentes divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), referentes a 11 de dezembro. É importante recordar, no entanto, que estes são preços médios indicativos. O valor final que encontra na bomba pode variar consoante a marca, a localização do posto e a estratégia comercial de cada revendedor, especialmente nos postos localizados em autoestradas, onde os preços tendem a ser superiores.
Impostos limitam uma descida mais acentuada
Embora a descida do preço dos combustíveis seja bem-vinda, esta poderia ser mais expressiva se não fossem as recentes atualizações fiscais. As medidas de mitigação implementadas pelo Governo em 2022 estão a ser revertidas gradualmente, em linha com as diretrizes da União Europeia.
No final de novembro, houve uma revisão no valor do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), o que resultou num agravamento da carga fiscal. O aumento fixou-se em cerca de 1,6 cêntimos por litro na gasolina e mais de 2,4 cêntimos no gasóleo. Na prática, isto significa que uma parte significativa da descida da matéria-prima nos mercados internacionais acaba por ser absorvida pelo aumento da tributação, impedindo que os consumidores sintam o impacto total da redução de custos no momento de pagar.
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