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Kali linux

A equipa responsável pela distribuição de Linux favorita dos especialistas em cibersegurança acaba de lançar a sua última grande atualização do ano. O Kali Linux 2025.4 já está disponível, trazendo consigo um conjunto fresco de ferramentas para testes de penetração, atualizações significativas nos ambientes de trabalho e uma aposta definitiva no protocolo Wayland.

Esta nova versão reforça a posição do Kali como a escolha primordial para "red teaming", avaliações de segurança e investigação de redes, oferecendo suporte robusto para uma vasta gama de hardware, desde computadores tradicionais até dispositivos Raspberry Pi e smartphones Android.

Novas "armas" para os especialistas em segurança

Como é tradição em cada lançamento, a nova versão introduz utilitários inéditos para enriquecer o arsenal dos "hackers éticos". Nesta atualização, destacam-se três novas ferramentas:

  • bpf-linker: Um "linker" estático simples para BPF (Berkeley Packet Filter);

  • evil-winrm-py: Uma ferramenta baseada em Python para executar comandos em máquinas Windows remotas utilizando o protocolo WinRM;

  • hexstrike-ai: Um servidor MCP inovador que permite a agentes de IA executarem ferramentas de forma autónoma.

Estas adições visam facilitar tarefas específicas de administração e automação em cenários de testes de intrusão, mantendo a distribuição na vanguarda das necessidades técnicas dos profissionais.

Ambientes de trabalho renovados e foco no Wayland

Uma das mudanças mais impactantes do Kali Linux 2025.4 reside na atualização dos seus ambientes gráficos. O GNOME 49 chega com temas renovados, o novo leitor de vídeo Showtime e uma reorganização das pastas de ferramentas. Mais importante ainda, o GNOME removeu totalmente o suporte ao X11 nesta versão, correndo agora exclusivamente sobre Wayland.

Para melhorar a qualidade de vida dos utilizadores, foram adicionados atalhos de teclado há muito solicitados, como o Ctrl+Alt+T ou Win+T para abrir rapidamente o terminal, alinhando o comportamento com outros ambientes. Com a transição total para o Wayland, a equipa assegurou também o suporte completo para utilitários de convidados em máquinas virtuais como VirtualBox, VMware e QEMU.

Do lado do KDE Plasma, a atualização para a versão 6.5 traz melhorias na gestão de janelas ("tiling"), uma ferramenta de captura de ecrã aprimorada e um acesso mais fácil à área de transferência. Já o Xfce recebeu suporte para temas de cores, permitindo aos utilizadores ajustar ícones e cores da interface com a mesma facilidade que encontram no GNOME ou KDE.

Kali NetHunter e mudanças na distribuição

A versão móvel da distribuição, o Kali NetHunter, também recebeu atenção especial. O suporte foi expandido para incluir o Android 16 em dispositivos como o Samsung Galaxy S10 e o OnePlus Nord, bem como o Android 15 no Xiaomi Mi 9.

O Terminal do NetHunter foi restaurado com compatibilidade atualizada para versões do Magisk que usam o modo interativo, resolvendo problemas de fecho de sessões. Adicionalmente, a ferramenta Wifipumpkin3 foi melhorada com novos modelos de phishing.

Uma alteração logística importante, conforme detalhado no anúncio oficial da Kali, é que a imagem "Live" passa a ser distribuída apenas via BitTorrent. O tamanho do ficheiro cresceu demasiado para ser viável através de downloads HTTP tradicionais, embora novos espelhos comunitários tenham sido adicionados para melhorar a disponibilidade global.

Para quem já utiliza o sistema, a atualização pode ser feita através dos comandos habituais no terminal:

echo "deb http://http.kali.org/kali kali-rolling main contrib non-free non-free-firmware" | sudo tee /etc/apt/sources.list

sudo apt update && sudo apt -y full-upgrade

cp -vrbi /etc/skel/. ~/

[ -f /var/run/reboot-required ] && sudo reboot -f




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