
A popular ferramenta de gestão de arquivos e compressão de ficheiros, PeaZip, recebeu uma nova atualização importante. A versão 10.8 já se encontra disponível para os utilizadores, trazendo um conjunto de melhorias focadas na usabilidade e no tratamento técnico de diversos formatos de compressão.
Sendo uma alternativa de código aberto e multiplataforma a softwares pagos como o WinRAR ou o WinZip, o PeaZip continua a evoluir para oferecer uma experiência mais fluida. Esta nova versão destaca-se, sobretudo, pela reformulação do sistema de pré-visualização de conteúdos e por uma análise mais detalhada dos cabeçalhos dos ficheiros.
Pré-visualização renovada e análise inteligente
Uma das grandes novidades desta versão reside na funcionalidade de pré-visualização de arquivos. Segundo a informação disponibilizada no site oficial, os utilizadores ganham agora a capacidade de visualizar o conteúdo de ficheiros a partir de um leque mais alargado de formatos de arquivo, sem necessidade de os extrair primeiro.
Esta funcionalidade foi desenhada para ser flexível: a pré-visualização pode ser realizada através de ferramentas externas ou recorrendo ao visualizador de imagens integrado no próprio software. Esta alteração promete agilizar o fluxo de trabalho, permitindo verificar rapidamente o conteúdo de um pacote comprimido.
Outra adição técnica relevante é a introdução da análise de "magic bytes" no cabeçalho dos arquivos. Ao abrir um pacote, o software recolhe agora informações técnicas cruciais, exibindo esses detalhes e as estatísticas padrão do arquivo diretamente na barra de título da aplicação. Esta funcionalidade visa facilitar o diagnóstico e ajudar os utilizadores a confirmar o tipo de ficheiro de forma imediata.
Desempenho reforçado nos formatos RAR e TAR
Para além das melhorias visuais e de interface, o PeaZip 10.8 traz otimizações "debaixo do capô". O manuseamento de arquivos nos formatos RAR e TAR foi aprimorado, com o objetivo de oferecer um melhor desempenho e maior compatibilidade durante as operações de compressão e descompressão.
A acompanhar estas mudanças, os componentes internos foram atualizados, incluindo a passagem para o Pea 1.28 e o Brotli 1.2.0, o que poderá resultar numa maior velocidade de processamento. Para a comunidade de programadores, é ainda referido que o código-fonte agora aponta para o Lazarus 4.x para compilação,
mantendo, no entanto, a compatibilidade com as versões anteriores (3.x e 2.x), garantindo assim uma transição suave entre diferentes ambientes de desenvolvimento.










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