
A estratégia da Xiaomi para unificar o seu ecossistema continua a dar frutos, e a mais recente inovação na interface do utilizador é prova disso. Durante a Conferência de Parceiros da Xiaomi de 2025, focada no tema "Humano, Carro, Casa e Ecossistema Completo", a marca revelou novidades importantes sobre a HyperIsland, uma funcionalidade central do HyperOS 3.
Esta funcionalidade, que tem vindo a ser desenvolvida para criar uma experiência fluida entre dispositivos, suporta agora mais de 60 aplicações na China. A HyperIsland deixa de ser apenas um detalhe estético para se tornar um pilar na utilização diária de smartphones e tablets da marca, facilitando o acesso a informações em tempo real sem interromper o fluxo de trabalho do utilizador.
Uma ilha de produtividade e eficiência
A HyperIsland foi desenhada como uma camada de interação integrada, permitindo aos utilizadores visualizar informações vitais e atalhos rápidos de forma intuitiva. Li Nan, Diretor Geral do Departamento de Produto de Software da Xiaomi, destacou que a lista de aplicações suportadas abrange agora mais de 75 cenários de utilização reais. Este nível de adaptação torna a HyperIsland numa das funcionalidades de sistema mais escaláveis que a empresa já lançou, especialmente nas suas implementações focadas no mercado chinês.
O grande objetivo deste design é a eficiência. Em vez de ter de abrir a aplicação completa para consultar o estado de uma entrega, um temporizador ou uma reprodução de música, o utilizador recebe essas atualizações ao vivo diretamente na interface. Esta abordagem alinha-se perfeitamente com o foco da Xiaomi na produtividade, na eficiência energética e na redução da carga sobre o sistema, oferecendo uma experiência mais leve e ágil.
Um sistema unificado para todos os ecrãs
Para garantir que esta expansão não cria fragmentação, a Xiaomi disponibilizou modelos padronizados para os programadores. Isto significa que uma aplicação pode ser adaptada uma única vez e apresentada de forma consistente em vários tipos de dispositivos, desde smartphones e tablets até equipamentos com ecrãs traseiros secundários ou monitores externos.
Esta estratégia de desenvolvimento unificado reduz drasticamente os custos de adaptação para os criadores de software e assegura que a HyperIsland se comporta de forma previsível, independentemente do dispositivo que o utilizador tem na mão. Li Nan partilhou ainda números impressionantes sobre a escala deste ecossistema: a rede "Humano, Carro, Casa" atinge já 410 milhões de dispositivos ativos diariamente, com cerca de 32,99 milhões de equipamentos interligados a serem controlados todos os dias.
Embora estas novidades estejam, para já, focadas no mercado chinês, a expectativa é que as melhorias na HyperIsland cheguem eventualmente às versões globais do sistema operativo, conforme detalhado pelo ITHome.










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