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Twitter app antiga

A X Corp., empresa detida por Elon Musk, avançou com um processo judicial contra a Operation Bluebird, uma startup recentemente anunciada que tem como objetivo recuperar a marca "Twitter" para uma nova rede social. Na ação, apresentada esta terça-feira, a gigante tecnológica alega que a Operation Bluebird está a tentar "roubar descaradamente" as marcas registadas do Twitter, argumentando que o "Twitter nunca partiu e continua a ser propriedade exclusiva da X Corp.".

Este movimento legal surge na sequência de uma petição apresentada pela startup na semana passada junto do Instituto de Marcas e Patentes dos EUA (USPTO), onde pedia o cancelamento da propriedade das marcas "Twitter" e "Tweet" por parte da X. A Operation Bluebird argumentou que a empresa de Musk tinha "abandonado legalmente os seus direitos" sobre a marca, não demonstrando "qualquer intenção de retomar o seu uso", enquanto preparava o lançamento de um novo site no domínio Twitter.new.

A "guerra" pelo abandono da marca

Na sua defesa, a X Corp. argumenta que o rebranding da rede social "não constitui um abandono dos direitos de marca". A empresa sustenta que os utilizadores continuam a referir-se à plataforma como "Twitter" e às publicações como "tweets", e que muitos sites de terceiros ainda exibem o icónico pássaro azul ao ligarem para a plataforma.

Para reforçar a sua posição de que a marca continua ativa e relevante, o processo destaca um dado curioso: a 11 de dezembro de 2025, mais de quatro milhões de utilizadores acederam à plataforma através do domínio "twitter.com", embora o tráfego tenha começado a ser redirecionado para o x.com no ano passado.

Capitalizar sobre uma reputação de mil milhões

A Operation Bluebird já começou a aceitar reservas para nomes de utilizador no seu novo site, algo que a X Corp. afirma ser uma estratégia para "criar uma falsa associação" entre as duas empresas. A acusação aponta ainda que a startup está a utilizar um logótipo, nome e esquema de cores semelhantes aos do antigo Twitter.

"A Bluebird não fez segredo do facto de que está a tentar negociar com a boa vontade e reputação do TWITTER", lê-se na acusação. A empresa de Musk argumenta que, embora a startup pudesse ter escolhido qualquer outro nome, optou por tentar capitalizar sobre uma marca que vale milhares de milhões de dólares.

O advogado especialista em marcas registadas, Josh Gerben, comentou que a X Corp. não tinha necessariamente de avançar para tribunal, pois poderia ter defendido a petição de cancelamento apenas no Conselho de Recursos de Marcas. No entanto, Gerben nota que "este caso mostra que, embora a X Corp. possa ter tentado enterrar a marca Twitter, claramente não está pronta para deixar que outra pessoa a desenterre".

A empresa pede agora ao tribunal que impeça a Operation Bluebird de utilizar quaisquer marcas relacionadas com o Twitter e exige uma indemnização por danos, conforme detalhado no processo judicial.




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