
Na noite da passada quarta-feira, a OpenAI deu um passo decisivo para transformar o seu chatbot numa plataforma completa com o lançamento de um Diretório de Apps. Além desta montra de ferramentas, a empresa libertou o seu SDK para que os programadores possam construir experiências interativas que funcionam diretamente dentro da interface do utilizador. Sam Altman, o CEO da tecnológica, já tinha indicado anteriormente que o plano passava por criar uma estrutura robusta, e a abertura desta "loja" é um avanço significativo nessa estratégia.
A evolução do chatbot para uma plataforma de serviços
Uma das mudanças mais curiosas nesta atualização é a reorganização dos antigos "conectores". Estas ferramentas, que permitiam ao ChatGPT aceder a dados de serviços externos como o Google Drive ou o Dropbox, passam agora a ser designadas oficialmente como aplicações. Segundo a documentação de suporte da empresa, os utilizadores encontrarão agora categorias como "apps com pesquisa de ficheiros" ou "apps com sincronização".
Estas novas aplicações podem utilizar a informação guardada na "Memória" do bot, caso esta funcionalidade esteja ativa. É importante notar que, para os utilizadores das versões Free, Plus, Go e Pro, a OpenAI poderá continuar a usar os dados das interações para treinar os seus modelos de inteligência artificial, a menos que a opção de melhoria do modelo para todos esteja desativada nas definições de privacidade.
Integração multimédia e o futuro da rentabilização
No campo das aplicações interativas, há novidades de peso que prometem mudar a forma como interagimos com o chatbot no dia a dia. O Spotify, por exemplo, expandiu a sua presença e já funciona em Portugal e em toda a União Europeia através da IA. Contudo, o grande destaque vai para a chegada da Apple Music, que ajuda os utilizadores a encontrar músicas, criar listas de reprodução ou gerir a sua biblioteca sem sair da conversa com o robô.
Para quem procura ajuda nas tarefas domésticas, a integração com o DoorDash permite transformar ideias de receitas ou planeamento de refeições semanais num carrinho de compras real, tudo processado na mesma janela. No entanto, a grande questão sobre como é que tudo isto se tornará lucrativo continua sem uma resposta definitiva. Conforme foi detalhado pela OpenAI no seu site oficial, a empresa ainda está a explorar opções de monetização, incluindo a venda de bens digitais, prometendo partilhar mais detalhes à medida que aprende com o comportamento de quem desenvolve e utiliza estas novas ferramentas.










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