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O Facebook encontra-se novamente sobre fogo no que respeita a questões de privacidade, embora desta vez seja relacionado com as ações de um dos seus funcionários.

De acordo com o portal Business Insider, um funcionário do Facebook encontra-se a ser acusado de ter abusado da sua posição dentro da empresa para seguir uma mulher que teria terminado o relacionamento com o mesmo, usando os dados da rede social.

O engenheiro, que não foi referenciado, teria aproveitado o seu acesso dentro da rede social para seguir os movimentos de uma mulher da qual teria tido um encontro. Com a falta de respostas obtidas pela mesma nas semanas seguintes, o engenheiro terá usado o seu acesso dentro do Facebook para recolher informação sobre a mesma e aceder a “vários anos” de conteúdos associados com esta, incluído mensagens partilhadas pelo Messenger, fotos, vídeos e até eventos que teria participado.

Não apenas isso, mas o funcionário teria também total acesso à localização da pessoa, tendo em conta que esta teria a app do Facebook instalada no seu smartphone e com a partilha da localização ativa. Isto permitia verificar, a qualquer momento, onde essa pessoa se encontrava e praticamente em tempo real.

Este caso não é único dentro da empresa, e embora o Facebook afirme que aplica medidas para limitar a recolha de dados que os funcionários possuem acesso, tendo em conta o próprio acesso da plataforma alguma informação vai estar sempre acessível. No entanto, sempre que essa informação é usada contra as normas da empresa, os funcionários são prontamente despedidos.

Apesar de este caso ter ocorrido em 2015, e desde então a rede social tem vindo a aplicar medidas mais drásticas de segurança dos dados e de privacidade, ainda existem relatos atualmente de funcionários que usam as suas capacidades dentro da rede social para proveito próprio – com centenas de funcionários da rede social despedidos todos os anos exatamente por este motivo.