A Inteligência Artificial encontra-se cada vez mais presente no dia a dia dos utilizadores e das empresas, e com isto, existem cada vez mais sistemas a serem desenvolvidos para a mesma. A Meta é uma das entidades que tem vindo a aproveitar a corrida à IA, para criar os seus próprios modelos de IA.
No entanto, a empresa pode agora estar a enfrentar um novo processo, por alegadamente violar os direitos de autor na criação dos seus modelos. A Meta enfrenta agora um processo em França, por violar os direitos de autor na forma como os seus modelos foram treinados, e os dados para os mesmos recolhidos.
A empresa encontra-se acusada de usar material protegido, sem autorização, para treinar os seus modelos de IA. O caso foi apresentado por um conjunto de empresas de proteção dos direitos dos autores em França, entre as quais a National Publishing Union (SNE), Society of Men of Letters (SGDL) e National Union of Authors and Composers (SNAC).
Estas entidades acusam a Meta de ter usado materiais dos seus autores, sem autorização, para treino dos modelos de IA. Embora o caso seja o primeiro a chegar aos tribunais em Paris, a Meta enfrenta acusações bastante parecidas em outras regiões, incluindo até mesmo os EUA.
A empresa terá usado os materiais protegidos por direitos de autor para treinar os modelos Llama, tendo sido apresentadas provas em como Mark Zuckerberg teria conhecimento da violação dos direitos de autor, mas mesmo assim prosseguiu com o treino em centenas de TBs de informação.
A SNAC acusou mesmo a Meta de ter realizado uma “monumental recolha” de dados e informações, sem que tenha diretamente requerido autorização para tal aos respetivos autores.
Este caso surge depois de Zuckerberg ter indicado que iria realizar investimentos milionários com a Meta na área da IA, com mais de 65 mil milhões de dólares previstos de serem usados para a criação de novas tecnologias na área da IA.
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