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Após duas semanas de incerteza e trocas de acusações públicas, a “telenovela” entre a Google e a Disney chegou ao fim. As duas gigantes tecnológicas alcançaram finalmente um acordo que restaura o sinal de 21 canais ao serviço de televisão por subscrição do YouTube, incluindo pesos pesados como a ABC e a ESPN.

A resolução deste conflito surge num momento crucial, mesmo a tempo de um fim de semana repleto de jogos decisivos de futebol americano (NFL), trazendo um suspiro de alívio para milhões de subscritores que se viram privados dos seus conteúdos favoritos.

Nos comunicados oficiais emitidos, tanto a Google como a Disney classificam o desfecho como uma vitória mútua. Com este novo entendimento, o YouTube TV volta a disponibilizar o catálogo completo da Disney, onde se inclui o recém-lançado ESPN Unlimited. Adicionalmente, alguns planos do serviço manterão a possibilidade de integrar o Disney+ e o Hulu como extras.

Num comunicado citado pelo Android Central, a plataforma de streaming afirmou: "Temos o prazer de partilhar que chegamos a um acordo com a Disney que preserva o valor do nosso serviço para os nossos subscritores e garante flexibilidade futura nas nossas ofertas. Pedimos desculpas pela interrupção e agradecemos a paciência dos nossos utilizadores enquanto negociávamos em nome deles".

A tensão entre as duas empresas escalou a partir de agosto, atingindo o ponto de rutura com o fim do contrato anterior a 30 de outubro de 2025. O que se seguiu foi uma batalha mediática, com os subscritores a exigirem o regresso das transmissões e a Disney a pressionar publicamente pela retoma da ABC, especialmente durante a cobertura do dia das eleições nos EUA.

A disputa ganhou contornos ainda mais dramáticos quando figuras proeminentes das marcas intervieram. Pat McAfee, comentador da ESPN, chegou a criticar a sua própria empregadora por utilizar os seus talentos como "arma de arremesso" para pressionar o YouTube TV. O conflito alastrou-se inclusivamente a outras áreas, com conteúdos da Disney a desaparecerem temporariamente de lojas digitais não relacionadas diretamente com a disputa, como a Google Play.

No entanto, os números mostram que o acordo era urgente não apenas para satisfazer os fãs de desporto, mas também para estancar a "hemorragia" financeira.

Segundo dados da Morgan Stanley, o bloqueio dos canais da Disney na plataforma estaria a causar um prejuízo estimado em cerca de 3,8 milhões de euros por dia. Além disso, a ausência do canal na plataforma da Google resultou numa queda de 15% nas audiências da ESPN em programas chave como o Monday Night Football.

Com o novo contrato assinado, a normalidade regressa ao serviço de streaming, permitindo aos utilizadores retomarem o acesso aos canais perdidos.




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