
A Microsoft tem vindo a realizar uma limpeza gradual de componentes antigos nos seus sistemas operativos, removendo funcionalidades que se tornaram obsoletas ou que apresentam riscos de segurança. Um dos exemplos mais recentes é o WINS (Windows Internet Name Service), cuja depreciação já tinha sido anunciada com o Windows Server 2022, mas que agora tem um fim de vida definitivo traçado pela gigante tecnológica.
O fim de uma era iniciada em 1994
Para quem não está familiarizado, o WINS é um serviço de resolução de nomes que a Microsoft introduziu em 1994, juntamente com o Windows NT 3.5. Durante décadas, foi uma peça fundamental na infraestrutura de redes, mas a sua base de utilizadores colapsou drasticamente ao longo do tempo. Atualmente, as redes modernas não utilizam este protocolo, dependendo quase exclusivamente do DNS (Domain Name System) como a alternativa padrão e mais segura.
Devido à natureza obsoleta deste serviço, a empresa confirmou agora que a versão atual do seu sistema para servidores, o Windows Server 2025, será a última edição a suportar o WINS. As futuras versões do Windows Server deixarão de incluir este componente, marcando o encerramento de um ciclo de mais de 30 anos.
Prazos e recomendações para a migração
Apesar da decisão, a transição não será abrupta. O WINS continuará a ser suportado até 14 de novembro de 2034, data que coincide com o fim do suporte alargado ao Windows Server 2025. No entanto, no seu estado atual de depreciação, o serviço encontra-se apenas em modo de manutenção, não recebendo novas funcionalidades ou desenvolvimento ativo.
A Microsoft acredita que este aviso com cerca de 10 anos de antecedência oferece às organizações tempo suficiente para avaliarem e executarem a migração para alternativas como o DNS. A empresa recomenda que os clientes auditem as suas dependências, modernizem ou retirem aplicações legadas que ainda dependam do WINS e evitem soluções temporárias.
Quando o WINS for finalmente removido do Windows Server, componentes como a função de servidor WINS, a consola de gestão (MMC) e as APIs de automação deixarão de estar disponíveis, conforme detalhado num artigo de suporte publicado pela Microsoft.










Nenhum comentário
Seja o primeiro!