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A plataforma AliExpress é bastante utilizada em Portugal para a compra de produtos a partir da China. Os preços atrativos, mesmo que sejam aliados a longos períodos de espera para entrega, aliciam muitos utilizadores para a plataforma.

No entanto, de acordo com o recente relatório da DECO, a loja online viola as normas europeias de defesa dos consumidores, não fornecendo métodos viáveis para garantir a segurança das compras realizadas – bem como o suporte pós-venda das mesmas.

De acordo com a DECO, tendo em conta que a AliExpress importa os seus produtos para a UE, a mesma deve encontrar-se dentro dos termos da legislação local no que respeita à segurança e proteção dos consumidores.

No entanto, a maioria dos vendedores da loja e a própria Aliexpress não possuem clausulas dentro destes termos que respeitem a legislação em vigor, deixando os potenciais clientes da loja sem proteção adequada para as compras feitas na mesma.

Entre algumas das falhas verificadas encontra-se a impossibilidade de os clientes que fazem compras online de desistirem da compra, algo que a legislação prevê que pode ser feito nos 14 dias seguintes à mesma. A Aliexpress apenas permite que um produto seja cancelado ou garante o reembolso do mesmo quando este não corresponde à descrição ou não é entregue.

Alem disso, também não é feita nenhuma referencia à garantir obrigatória de dois anos nos produtos vendidos, que a maioria dos vendedores da loja não fornece de forma direta.

A DECO afirma ainda que pondera avançar com uma queixa junto das autoridades competentes caso a Aliexpress não responde às questões colocadas pela entidade. Até ao momento ainda não foi emitida nenhuma informação por parte da empresa chinesa relativamente a estas acusações.