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A corrida pela supremacia na programação assistida por inteligência artificial acaba de ganhar um novo concorrente de peso. A OpenAI anunciou o lançamento do GPT 5.1-Codex-Max, um modelo desenhado especificamente para lidar com tarefas de código complexas e prolongadas, distanciando-se das capacidades generalistas do seu antecessor.

De acordo com uma publicação oficial no X, este novo modelo já começou a ser disponibilizado e promete uma eficiência muito superior nas tarefas de engenharia de software. Enquanto o GPT-5.1 padrão foi otimizado para pesquisa, interação geral e geração de imagens, esta variante "Codex-Max" é um especialista puro, capaz de trabalhar de forma autónoma e persistente durante horas, graças a novas capacidades de compactação integradas.

Um especialista em Windows e PowerShell

Uma das novidades mais intrigantes deste lançamento é o foco no sistema operativo da Microsoft. A OpenAI destaca que o GPT 5.1-Codex-Max é o primeiro modelo da linha Codex treinado especificamente para operar em ambientes Windows.

Esta especialização traduz-se numa capacidade muito superior para utilizar o PowerShell, tornando o modelo num colaborador mais eficaz para programadores que trabalham neste ecossistema. Em termos de eficiência bruta, os testes de referência falam por si: no benchmark SWE-Bench Verified, o novo modelo supera o GPT-5.1-Codex em tarefas de raciocínio médio, consumindo cerca de 30% menos "thinking tokens" (tokens de raciocínio).

Desempenho superior e rivalidade com a concorrência

O lançamento surge num momento em que a competição no setor é feroz. Nos últimos meses, o Codex tem evoluído significativamente para competir diretamente com o Claude Code. A OpenAI afirma que, após o lançamento do GPT 5.1, o Codex demonstrou ser superior ao Claude em consultas complexas, embora o modelo da Anthropic ainda mantenha uma vantagem na estrita adesão às instruções fornecidas.

O GPT 5.1-Codex-Max já está disponível a partir de hoje e pode ser utilizado através da CLI do Codex, da extensão para IDE, na cloud e em ferramentas de revisão de código. O modelo funciona nativamente no terminal, mas também pode ser utilizado na web após a conexão com o GitHub, prometendo agilizar o fluxo de trabalho de programadores em todo o mundo.