Existem vários navegadores no mercado, cada um com promessas de garantir mais funcionalidades ou mais privacidade. Seja qual for a razão, os diferentes navegadores fornecem alternativas para quem não pretenda ficar-se apenas por uma opção.
No entanto, existe um que se destaca dos restantes. O Brave é um navegador que tem vindo a ganhar bastante popularidade, devido sobretudo às promessas de ajudar a garantir mais privacidade na utilização da internet em geral. E um recente estudo parece confirmar isso mesmo.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade Trinity em Dublin, foram analisados os seis navegadores mais populares no mercado: Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge (Chromium), Apple Safari, Brave e Yandex.
De acordo com o estudo, o Brave é o navegador que apresenta mais privacidade para os utilizadores, sobretudo no facto de não comunicar demasiada informação “para casa” – os criadores do programa. Em seguida encontra-se o Google Chrome, Firefox e por último o Safari. O Brave foi também o único navegador que não enviou informações que poderiam permitir identificar o IP dos utilizadores ou detalhes sobre as páginas visitadas.
O Chrome, Firefox e Safari todos utilizaram identificadores no envio de informações para os criadores dos navegadores, que apesar de serem anónimos permanecem inalterados entre sessões do navegador – e como tal podem permitir a identificação dos utilizadores.
Além disso, algumas informações também estariam a ser enviadas através de funcionalidades como o Preenchimento automático ou o corretor ortográfico.
O teste também aponta que, entre os piores, encontra-se o novo Edge da Microsoft e o Yandex, os quais enviam demasiada informação dos utilizadores para as respetivas empresas. Em ambos os casos, os navegadores enviar identificadores associados com o próprio hardware do sistema, o que permite identificar os utilizadores mesmo que estes reinstalem os navegadores. Além disso, em ambos os navegadores são também enviadas informações sobre os sites visitados pelos utilizadores para servidores que não estão relacionados com o preenchimento automático do navegador.
De notar que todos os testes foram realizados com as definições dos navegadores no padrão – tal como se tivessem acabados de ser instalados. Ou seja, nenhuma das definições foi modificadas para garantir que os resultados são o mais realistas possíveis face à experiência que os utilizadores iriam verificar.
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