Nos últimos tempos, o nome DarkSide tem vindo a ser bastante conhecido pela internet, sobretudo por ter realizados ataques de larga escala e contra entidades de renome em diferentes países, infetando os seus sistemas internos com ransomware.
Até agora desconhecia-se exatamente a quantidade de pagamentos feitos sobre a entidade, mas os números revelados pela empresa Elliptic agora demonstra mais detalhes nesse sentido.
Analisando as carteiras de bitcoins usadas nos ataques do grupo nos últimos nove meses, o grupo terá usado mais de 47 carteiras diferentes para os ataques, num total de 90 milhões de dólares transacionados nas mesmas.
Se tivermos em consideração que a atividade do grupo é feita sobretudo por pagamentos diretos de ataques de ransomware, isso indica que cada ataque feito pelo mesmo pode ter gerado quase 1.9 milhões de dólares. Estes valores colocam a DarkSide também entre um dos grupos que mais receitas obteve dos ataques de ransomware.
De acordo com o utilizador do Twitter DarkTracer, estima-se que cerca de 99 vitimas terão sido afetadas pelos ataques do DarkSide. No entanto este valor engloba apenas os casos que foram conhecidos, sendo que podem existir ainda ataques de pequena escala que não tiveram o mesmo destaque e não se encontram representados.
O ataque da Colonial Pipeline é o mais recente do grupo, e também um dos que pode ter sido mais lucrativo, com quase 17.5 milhões de dólares obtidos na semana em que o ataque foi inicialmente confirmado.
É importante relembrar também que o DarkSide opera um ransomware-as-a-service (RaaS), pelo que os ganhos do grupo são distribuídos também por entre as entidades que estão a usar o ransomware nos ataques. No caso do DarkSide, os responsáveis pelos ataques podem receber entre 75 a 90% das receitas, dependendo do volume do pedido de resgate e da notoriedade da empresa afetada.
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