Os EUA aplicaram várias sanções ao mercado da China, sobretudo derivado ao desenvolvimento de chips. No entanto, estas sanções podem ter estado na origem de um grande avanço da tecnologia para soluções locais.
De acordo com o CEO da Intel, Pat Gelsinger, durante uma palestra realizada na Computex, o mesmo indicou considerar que o governo dos EUA tem aplicado erros na forma como aborda os casos com a China. O mesmo considera que todas as sanções aplicadas pelos EUA à China apenas levaram a que as empresas chinesas avançassem consideravelmente no desenvolvimento dos seus próprios chips.
Num dos exemplos encontra-se o avanço da Huawei nesta área, que está a ser visto como um dos casos de sucesso apesar de todas as sanções aplicadas à empresa. Gelsinger considera que os EUA necessitam de encontrar outra forma de proteger a sua segurança nacional, invés de implementar regras rígidas relativamente à China.
Apesar destas indicações, Gelsinger considera que limitar a exportação de máquinas EUV para a China pode a ajudar os EUA a evoluírem no setor dos semicondutores. É importante ter em conta que a Intel também foi, indiretamente, penalizada pelas sanções dos EUA, depois de ter ficado impedida de fornecer tecnologias para a Huawei.
Questionado sobre a presença da Intel na China, Gelsinger afirma que a empresa vai continuar a trabalhar para vender os seus produtos nessa região, incluindo os chips mais avançados para o processamento de modelos de IA.
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