A OpenAI acaba de anunciar uma novidade que promete transformar a forma como usamos o ChatGPT. A partir de agora, o popular chatbot consegue integrar e trabalhar diretamente com outras aplicações, permitindo aos utilizadores completar tarefas complexas sem nunca sair da janela de conversação. A ideia é transformar o assistente de IA numa ferramenta ainda mais central e poderosa no nosso dia a dia digital.
Esta integração permite que, durante uma conversa, se possa "chamar" uma aplicação para executar uma tarefa específica, com o ChatGPT a fornecer todo o contexto necessário.
Como funciona esta nova integração?
Para demonstrar o poder desta nova funcionalidade, a OpenAI apresentou alguns exemplos práticos. Numa demonstração ao vivo, um funcionário pediu ao ChatGPT para usar a aplicação Canva para criar um cartaz para um negócio de passeio de cães. Em poucos instantes, o Canva apresentou várias propostas de design dentro do próprio chat. De seguida, com base no cartaz criado, foi pedido ao chatbot para gerar uma apresentação de negócios completa.
Noutro exemplo, foi solicitado ao Zillow, através do ChatGPT, que mostrasse casas à venda numa determinada cidade. A aplicação gerou um mapa interativo diretamente na conversa, sobre o qual foi possível fazer perguntas adicionais, como "mostra-me casas com três quartos nesta zona".
Uma lista de parceiros em crescimento
Esta funcionalidade arranca hoje com um conjunto de aplicações parceiras, que incluem nomes como Booking.com, Canva, Coursera, Expedia, Figma e Zillow. A OpenAI já adiantou que, nas próximas semanas, mais serviços serão adicionados, incluindo DoorDash, OpenTable, Target e Uber. Esta expansão segue a recente integração com a plataforma Etsy, que já permitia fazer compras diretamente através do chatbot.
Portas abertas para os programadores
A pensar na comunidade de desenvolvimento, a OpenAI anunciou também que o SDK (Software Development Kit) para a criação destas integrações já está disponível em versão de pré-visualização. Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI, ainda este ano os programadores poderão submeter as suas próprias aplicações para revisão e publicação.
Está também nos planos a criação de um diretório onde os utilizadores poderão descobrir e explorar todas as aplicações disponíveis. Relativamente à monetização, Altman afirmou que a empresa irá partilhar mais detalhes sobre como os programadores poderão lucrar com as suas criações "em breve", conforme reportado pelo The Verge.
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