1. TugaTech » Internet e Redes » Noticias da Internet e Mercados » GPT-5 e o risco da programação "vibe-coded": a IA está a criar piores profissionais?
  Login     Registar    |                      
Siga-nos

Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

  

Opções



Mensagens anteriores

GPT-5 e o risco da programação "vibe-coded": a IA está a criar piores profissionais? em Sex 8 Ago 2025 - 10:40

DJPRMF

Inteligencia Artificial em formato humano

A chegada do GPT-5 da OpenAI foi recebida com o entusiasmo habitual, prometendo um novo salto de produtividade. Contudo, no meio da euforia, surgem vozes de preocupação vindas diretamente do terreno: a dependência excessiva de modelos de linguagem avançados (LLMs) pode estar a criar uma geração de profissionais que ignora os fundamentos do seu próprio trabalho.

O perigo de confiar cegamente no código gerado por IA

O alerta foi lançado por Jordan Goodman, um analista de dados que, num artigo recente, partilhou a sua inquietação ao ver colegas a "saltar descaradamente por cima dos fundamentos" graças à utilização de ferramentas de Inteligência Artificial.

Goodman relata um cenário cada vez mais comum e preocupante: colegas que confiam em consultas SQL complexas geradas pela IA sem serem capazes de explicar o que o código faz ou como o depurar em caso de erro. Esta confiança cega pode levar a resultados incorretos e a um código de difícil gestão, uma vez que a pessoa que o implementou não participou no seu desenvolvimento nem o compreende verdadeiramente.

O analista teme que as empresas estejam a ser iludidas pela ideia de que a IA irá "magicamente compensar a falta de proficiência". Embora os LLMs possam, sem dúvida, acelerar a chegada a uma solução, continua a ser crucial que os profissionais compreendam o processo e o resultado.

Uma nova indústria para limpar a "programação por vibrações"?

Para além do risco real de se criarem verdadeiros "ninhos" de código "vibe-coded" (programado mais por sensação do que por lógica), existe o receio de que esta automação leve a uma perda de competências humanas e de supervisão. Isto poderia resultar em erros graves e praticamente indetetáveis no trabalho profissional.

Goodman brinca, de forma algo premonitória, com a possibilidade de surgir uma nova indústria dedicada a limpar o código mal gerado, estabelecendo um paralelo com a necessidade que alguns bancos ainda hoje têm de contratar programadores de linguagens antigas, como Fortran, para manter sistemas legados.

A IA é uma assistente, não uma substituta

O ponto central de Goodman é claro: os profissionais precisam de compreender o que a IA está a produzir para poderem explicar, depurar e, acima de tudo, garantir a qualidade e a precisão do seu trabalho. A responsabilidade final, independentemente das ferramentas utilizadas, continua a ser do humano.

Para quem pondera uma carreira em programação e teme a ascensão da IA, a experiência de Goodman serve de consolo. A IA afirma-se como uma assistente poderosa, mas parece ainda estar longe de poder assumir as rédeas por completo. Os fundamentos, ao que parece, ainda importam.



  As mensagens apresentadas em cima não são actualizadas automaticamente pelo que se uma nova mensagem for colocada enquanto se encontra nesta página, não irá aparecer na lista em cima.


Aplicações do TugaTechAplicações TugaTechDiscord do TugaTechDiscord do TugaTechRSS TugaTechRSS do TugaTechSpeedtest TugaTechSpeedtest TugatechHost TugaTechHost TugaTech