Por mais que os fabricantes apostem em baterias de elevada capacidade, estas possuem sempre um tempo útil de vida bastante limitado, sendo apenas capazes de aguentar a carga por um número relativamente reduzido de carregamentos.
No entanto, uma descoberta acidental pode ter mudado esse caso. Os investigadores da Universidade de Irvine descobriram uma solução que, apesar de não solucionar totalmente o problema das recargas, minimiza consideravelmente o mesmo.
Utilizando uma mistura de nanotubos de ouro banhados em gel electrolítico, os investigadores conseguiram criar um componente que mantém a capacidade de carga por mais de 200 mil ciclos.
Verificou-se que os componentes sofreram praticamente nenhum desgaste com as recargas. Embora técnicas similares já tivessem sido aplicadas no passado, os métodos até agora conhecidos levavam a um desgaste elevado dos nanotubos de lítio. No entanto, misturando o ouro utilizado com dióxido de manganês e substituindo o lítio por um gel eletrolítico, a degradação do material é substancialmente reduzida.
O principal obstáculo para a produção em massa deste tipo de baterias encontra-se no preço elevado do ouro. No entanto os investigadores afirmam conseguir substituir o ouro por níquel, o que deverá permitir uma futura produção em massa destes componentes.
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