Cada vez mais surgem aplicações e websites que tentam utilizar os recursos dos sistemas dos utilizadores para minerar criptomoedas. Além de software para computadores, esta tendência também tem vindo a surgir cada vez mais em aplicações para equipamentos móveis.
E o mais recente caso surge da loja de aplicações da Apple, considerada por muitos como uma plataforma segura devido às políticas de revisões das apps.
Recentemente a aplicação “Calendar 2” para sistemas macOS foi removida da App Store, depois de ter utilizado os recursos dos sistemas para minerar a criptomoeda Monero. A aplicação estava disponível na loja da Apple e permitia que os utilizadores fornecessem a capacidade de processamento dos seus sistemas para este fim, com um controlo total do processo.Os utilizadores poderiam optar por selecionar esta funcionalidade para acederem a tarefas premium dentro da app.
Porém, devido a um bug, a aplicação estaria a utilizar um valor consideravelmente superior ao permitido para este fim. Devido a isso, a Apple decidiu remover a app da loja alegando que a mesma estaria a violar os termos da empresa sobre eficiência energética das apps.
O programador da mesma já lançou uma nova versão que pretende corrigir o problema, além de ter fornecido as funcionalidades premium da mesma de forma totalmente gratuita aos utilizadores. Isto depois de ter sido recolhido mais de 2 mil dólares devido ao bug da mineração.
Apesar de, neste caso, a aplicação ter sido reposta, é importante sublinhar o facto de a Apple ter averiguado a utilização dos recursos das aplicações, prevenindo assim casos de apps maliciosas que venham a utilizar secretamente funcionalidades de mineração com o desconhecimento dos utilizadores.
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